Combustíveis

Conselho de Administração da Petrobras se reúne nesta quinta-feira para tratar de aumento de preços

O encontro não estava previsto para ocorrer hoje em meio ao feriadão

CombustíveisCombustíveis - Foto: bere_moonlight0 por Pixabay

O Conselho de Administração foi convocado às pressas nesta quinta-feira para falar de aumento de preços.

Segundo uma fonte, o presidente atual do Conselho, Márcio Weber, enviou mensagem a todos os membros convocando para uma "reunião extraordinária". O tema é "Aumento de Preços".

O encontro não estava previsto para ocorrer hoje em meio ao feriadão. Segundo uma outra fonte, a próxima reunião do Conselho seria no dia 29 de junho.

O encontro, visto como "emergencial" por fontes, pregou de surpresa o alto escalão da companhia. A Petrobras está em vias de anunciar um novo aumento no preço da gasolina e do diesel, mesmo após os pedidos do governo para que a estatal tentasse segurar um possível reajuste.

A reunião está prevista para ocorrer de forma on-line a partir das 16h.

Segundo a Abicom, que reúne as importadoras, a defasagem estava em 14% para gasolina e de 18% para o diesel com referência ao dia 15 de junho. O preço do petróleo está nesta quinta-feira próximo dos US$ 120 por barril. Já o dólar está acima e R$ 5.

Assim, com as cotações em patamar elevado, o pedido do governo para manter os preços da gasolina e do diesel foi visto com resistência pela atual diretoria executiva da estatal, ainda chefiada pelo presidente demissionário José Mauro Coelho.

A gasolina está quase cem dias sem aumento - já que o último aumento nas refinarias ocorreu no dia 11 de março, quando subiu de R$ 3,25 para R$ 3,86. Nos postos de combustíveis, o preço máximo da gasolina encontrado chega a quase R$ 8, segundo pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Já o diesel está congelado desde o dia dez de maio, que passou de R$ 4,51 para R$ 4,91.

Segundo fontes do setor e empresas, é importante que a Petrobras mantenha os preços equilibrados com o cenário internacional, para evitar desabastecimento, conforme já alertou a própria estatal ao governo.

Na terça-feira, a Petrobras disse em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mantém seu compromisso com a prática de preços competitivos. A estatal disse que busca “equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

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