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MOBILIDADE

Contra Projeto de Lei, motoristas de aplicativos paralisam atividades em Pernambuco; veja detalhes

Recife, Caruaru, Porto de Galinhas, Garanhuns, Petrolina e Vitória de Santo Antão receberão atos

Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco e Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil organizam eventoAssociação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco e Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil organizam evento - Foto: Cortesia

Motoristas, motociclistas e entregadores de aplicativos de Pernambuco irão aderir a uma paralisação nacional, a partir das 7h desta terça-feira (26), em protesto contra um Projeto de Lei (PL) que regulamenta a atividade da categoria. As cidades do Recife, Caruaru, Porto de Galinhas, Garanhuns, Petrolina e Vitória de Santo Antão receberão atos.

A Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (Amape) e a Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) são as instituições que organizam o ato.

Na capital pernambucana, os veículos serão encostados na pista local da avenida Governador Agamenon Magalhães, nas proximidades do Classic Hall. De lá, seguem em carreata até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para a entrega de um documento que consta um pedido para retirada da urgência constitucional do projeto e depois a retirada da pauta. O ofício é endereçado aos senadores e deputados federais. 

Em Caruaru, a concentração será no Pátio do Povo; em Garanhuns, na Praça Mestre Dominguinhos; em Petrolina, no Pátio de Eventos Ana das Carrancas; em Vitória de Santo Antão, na Praça do Povo; e em Porto de Galinhas, na Região Metropolitana do Ipojuca.

Presidente da Fembrapp, Thiago Silva fala da adesão dos trabalhadores ao movimento.

“Motoristas de aplicativo, motociclistas e entregadores estarão mobilizados contra esse projeto absurdo. Nós não fomos ouvidos. Falsos líderes negociaram tudo, às escondidas. Os que deveriam nos representar aceitaram um projeto que só vai deixar o serviço mais caro para o usuário e o motorista mais endividado. Por isso, estamos exigindo a retirada da urgência constitucional e a retirada de pauta do mesmo”, diz.

Em números, o representante da categoria detalha a diferença entre o que é proposto no Projeto de Lei e o pretendido pela classe. Ele levanta a necessidade de ganhos financeiros dos motoristas a partir da avaliação dos custos básicos de cada cidade.

"O motorista precisa hoje de reajustes de tarifas e o projeto trata essa questão como horas trabalhadas. Ou seja, o motorista vai receber R$ 32,09 por hora trabalhada, o que não representa nem nos interessa. Em algumas cidades, isso já acontece e no Uber black já se paga mais. Há uma forte chance de o motorista ter os seus ganhos ainda mais achatados. Você atinge o mínimo que a plataforma tem para oferecer de 32,09 e o aplicativo para de lhe oferecer corridas, passando para o seguinte, para que todo mundo ganhe a mesma coisa. O que o motorista quer é receber por quilômetro e tempo, e que o cálculo fosse feito por um levantamento de custos de vida e preços de insumos onde os aplicativos funcionam, com o objetivo de chegar a um valor que seja justo", complementa o presidente.

 

 

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