Coréia do Sul

Coréia do Sul diz que uso de armas nucleares significaria o 'fim' do regime norte-coreano

Relações entre os dois países estão em um de seus pontos mais críticos, após a chegada de um submarino nuclear dos EUA no porto sul-coreano de Busan

Exercício de lançamento de míssil simulando um ataque nuclear tático no condado de Cholsan, província de Pyongan do NorteExercício de lançamento de míssil simulando um ataque nuclear tático no condado de Cholsan, província de Pyongan do Norte - Foto: Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) via AFP

A Coreia do Sul alertou Pyongyang nesta sexta-feira que o uso de seu arsenal nuclear significaria o "fim" do regime liderado por Kim Jong Un, depois que ele ameaçou usá-lo devido à chegada de aparato militar americano na península.

As relações entre os dois países estão em um de seus pontos mais críticos e o Norte alertou esta semana que a chegada de um submarino nuclear dos EUA no porto sul-coreano de Busan pode amparar legalmente o uso de seus ativos nucleares.

O Ministério da Defesa sul-coreano respondeu nesta sexta-feira, por meio de um comunicado. O documento afirma que Seul e Washington deixaram claro que "qualquer ataque nuclear contra a aliança será recebido com uma resposta imediata, esmagadora e decisiva".

Se isso acontecesse, "o regime norte-coreano estaria no fim", acrescentou.

A visita do submarino nuclear dos EUA, a primeira desde 1981, é apenas uma "resposta de autodefesa" à ameaça nuclear de Pyongyang, disse ele.

Essa implantação foi acordada durante a viagem do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol a Washington em abril, na qual ele e seu colega Joe Biden fizeram uma ameaça semelhante a Pyongyang sobre as consequências do uso de suas armas nucleares.

Kim declarou no ano passado que o status de energia nuclear de seu país era "irreversível" e fez vários apelos para desenvolver e melhorar seu arsenal.

Por outro lado, os Estados Unidos e a Coreia do Sul reforçaram a sua aliança militar, com numerosos exercícios conjuntos na zona que Pyongyang interpreta como ensaios para uma eventual invasão.

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