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Pandemia

Covid-19: número de casos segue crescendo; mortes ficam estáveis

Número de novos diagnósticos confirmados teve acréscimo de 5%

Testes de Covid-19Testes de Covid-19 - Foto: Roque de Sá/ Agência Senado

Os novos casos de covid-19 no Brasil seguem trajetória de aumento dentro da margem de estabilidade. É o que mostra o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a Semana Epidemiológica 20, de 16 a 22 de maio.

O número de novos diagnósticos confirmados teve acréscimo de 5%. Na Semana Epidemiológica 20, foram registrados 460.905 novos casos, contra 440.655 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 65.844.

O resultado marcou a continuidade do avanço da curva de casos, consolidando a reversão do movimento de queda, iniciada há algumas semanas. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, apenas com um revés na Semana Epidemiológica 13. 

Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de medição empregada por autoridades de saúde para essas situações.

Já o número mortes ficou praticamente estável, com oscilação positiva de 1%. Na Semana Epidemiológica 20, foram registradas 13.493 vidas perdidas para a pandemia, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 13.399 óbitos.

Embora o resultado seja uma marca de estabilidade, ele representa uma interrupção na trajetória de queda na curva de óbitos, que havia tido reduções de 10% e 12%, respectivamente, nos boletins epidemiológicos anteriores. A média móvel de mortes na semana analisada baixou dos 2 mil, ficando em 1.928.

Estados
De acordo com o boletim epidemiológico, 15 estados tiveram incremento de casos na Semana Epidemiológica 20, cinco mais o Distrito Federal permaneceram estáveis e seis tiveram redução. As maiores ampliações se deram no Mato Grosso do Sul (37%) e Roraima (26%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Norte (-58%) e no Rio de Janeiro (-20%).

Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo nas curvas chegou a oito, enquanto 11 ficaram estáveis e sete mais o DF registraram quedas em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais expressivos ocorreram no Ceará (40%), em Roraima e no Amapá (24%). As quedas mais efetivas foram registradas no Distrito Federal (-28%) e Acre (-22%)

Mundo
A Índia foi novamente o país com mais registros de novas mortes. Na semana analisada, foram 28.982 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação (13.493). Em seguida vêm os Estados Unidos (3.895), a Colômbia (3.448) e a Argentina (3.435). Quando considerados os números referentes a todo o período de pandemia, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (589.703). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.

A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 1.846.055 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido pela Argentina (223.748), Estados Unidos (180.902) e Colômbia (107.959). Na comparação com os números registrados durante todo o surto sanitário, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,1 milhões) e Índia (26,5 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 22ª posição.

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