Covid-19: Pernambuco recebe 20 mil doses de vacina; idosos e gestantes são incluídos em calendário
Gestantes receberão uma dose por gravidez e idosos, uma a cada seis meses
Pernambuco recebeu novo lote com 20 mil doses de vacina contra a Covid-19. A remessa foi encaminhada pelo Ministério da Saúde, que concluiu na terça-feira (10) o envio de cerca de 1,5 milhão de doses do imunizante para todo o Brasil.
Fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, a vacina tem eficácia comprovada de 90% contra casos sintomáticos em adultos e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro deste ano.
O imunizante, recebido pelo Estado na noite da última sexta-feira (6), será aplicado na população de 12 anos e mais.
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O Ministério da Saúde atualizou o calendário vacinal de rotina para gestantes e idosos, que foram incluídos no recebimento das doses.
A partir de agora, idosos com 60 anos e mais receberão uma dose do imunizante contra o coronavírus a cada seis meses e gestantes, uma dose a cada gestação.
Esse montante de 20 mil doses será distribuído proporcionalmente entre os 184 municípios pernambucanos e o distrito de Fernando de Noronha ainda esta semana, na quinta-feira (12) e sexta-feira (13).
"Os quantitativos serão encaminhados para as sedes das doze Gerências Regionais de Saúde (Geres) e ficarão disponíveis para retirada pelas gestões municipais, para que a partir daí sejam utilizadas em suas estratégias locais", explicou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
O Programa Estadual de Imunizações participou, na terça-feira (10), de reunião junto ao Ministério da Saúde para discussão das novas atualizações da estratégia de vacinação contra Covid-19.
Desde o começo do ano, a vacina faz parte do calendário básico das crianças, que devem receber a primeira dose a partir dos seis meses de idade, e a segunda deve ser tomada quatro semanas depois. Esse esquema básico vale para todas com menos de 5 anos e depois disso é preciso tomar uma dose de reforço.
Todas as pessoas com mais de 5 anos que tenham alguma imunodeficiência também devem tomar a vacina a cada seis meses, segundo o Ministério da Saúde.
Os demais grupos prioritários, como indígenas e quilombolas, pessoas com deficiências ou comorbidades, ou ainda aquelas que estão privadas de liberdade, devem receber uma dose anual.