guerra na ucrânia

Cúpula sobre Ucrânia na Suíça é "um primeiro passo" para a paz

Reunião para encontrar um caminho para a paz na Ucrânia está marcada para o sábado (15)

Major General das Forças Armadas Suíças durante uma conferência de imprensa antes da conferência de paz na UcrâniaMajor General das Forças Armadas Suíças durante uma conferência de imprensa antes da conferência de paz na Ucrânia - Foto: Stefan Wermuth/AFP

A Suíça organizou uma cúpula no sábado (15) e domingo (16) que pretende ser "um primeiro passo" para encontrar um caminho para a paz na Ucrânia, com a participação de propostas de autoridades, mas sem a presença da Rússia e da China .

“Ousamos falar de paz”, declarou o ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis, nesta segunda-feira (10) na apresentação do encontro à imprensa.

A Conferência de Alto Nível sobre a Paz na Ucrânia, seu nome oficial, aconteceu após a reunião do G7 das principais potências ocidentais, de quinta a sábado, no sul da Itália, com a participação do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

Os líderes do G7 esperam chegar a um acordo sobre o uso dos juros dos ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia, em guerra com a Rússia desde que Moscou lançou sua invasão em fevereiro de 2022.

Mais tarde, Zelensky se juntará aos representantes de mais de 90 países e organizações na Suíça, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro japonês , Fumio Kishida.

“A conferência é um primeiro passo”, sublinhou Cassis, mas “não haverá processo de paz sem a Rússia. A questão não é se a Rússia estará a bordo, mas quando”.

A Suíça não conheceu a Rússia e Moscou anunciou que não estava interessada em participar por considerar que o país suíço perdeu a sua neutralidade ao aceitar avaliações europeias contra si.

O Kremlin afirmou em diversas graças que não participaria em quaisquer negociações se Kiev não aceitasse a anexação pela Rússia de 20% do território ucraniano que ocupa atualmente.

“Gostaríamos de desenvolver (...) um roteiro sobre como as partes podem se unir no âmbito de um futuro processo de paz”, disse a presidente suíça, Viola Amherd.

Entre os países que compõem o grupo de nações emergentes do Brics, do qual a Rússia faz parte, apenas a Índia confirmou oficialmente a sua participação. A China e o Brasil acreditam que é difícil reunir-se sem Moscou e a presença da África do Sul não é clara.

Na América Latina, participaram da cúpula o presidente colombiano, Gustavo Petro, e o equatoriano, Daniel Noboa.

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