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Censo 2022 Indígenas

Dados do censo ajudam a melhorar políticas indígenas, diz líder pataxó

Povos da Bahia já cobravam do estado levantamento como esse

Dados do Censo 2022 poderá melhor políticas públicas para os indígenasDados do Censo 2022 poderá melhor políticas públicas para os indígenas - Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O líder indígena Kâhu Pataxó, do Movimento Unido dos Povos Indígenas da Bahia, afirmou, nesta segunda-feira (6), que as informações do Censo Indígena 2022 são fundamentais. "Inclusive, a gente da Bahia já vinha cobrando há muito tempo do próprio estado um levantamento como esse, independente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) à época”.

Em entrevista à Agência Brasil, Kâhu Pataxó lembrou que, em 2012, levantamento feito por uma secretaria estadual já trazia já um pouco do retrato das comunidades do território baiano e apresentava alguns dados importantes. “Para a gente, os dados do IBGE são fundamentais, até porque toda política pública é pensada em cima de dados demográficos. Agora, a gente tem os dados para discutir com o governo da Bahia políticas públicas voltadas para a comunidade, com um retrato mais fiel de como está a realidade indígena hoje, na Bahia.”

De acordo com o Censo do IBGE, a Bahia e o Amazonas concentram 42,51% da população indígena do país. Residem no Amazonas 490.854 pessoas, o que corresponde a 28,98% da população indígena total, e 229.103 (13,53%) vivem na Bahia.

O líder pataxó reiterou que os novos dados divulgados pelo IBGE dão aos indígenas locais condições de reivindicar políticas públicas voltadas para essa parcela da população do estado, “exatamente porque é a segunda maior do país”.

De acordo com Kâhu Pataxó, as informações do Censo Indígena, divulgadas hoje pelo IBGE, levarão às comunidades da Bahia maiores avanços e melhor qualificação das políticas públicas a elas direcionadas.

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