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De faraós a coalas: Saiba quando ocorrerá o próximo eclipse solar total e onde ele poderá ser visto

Fenômeno ocorrerá novamente em 2026 e 2027; eclipse anular, por outro lado, acontecerá ainda este ano e poderá ser visto também no Brasil

EclipseEclipse - Foto: AFP

O eclipse solar total que ocorreu nesta segunda-feira (8) pôde ser visto em países da América do Norte, mas o fenômeno encantou pessoas no mundo inteiro — e deixou uma pergunta no ar: quando ele ocorrerá de novo? Segundo a Nasa, a próxima vez já poderá ser testemunhado no dia 2 de outubro, embora neste caso seja um eclipse solar anular. Ele ficará visível na Antártica, Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e nas Américas do Norte e Sul, incluindo no Brasil, nas regiões sudeste e sul.

"Para pessoas que nunca viram um eclipse solar antes, as primeiras palavras que saem das bocas delas são: ‘isso é inacreditável, tenho que ver outra vez’. Você se torna viciado nessas coisas e acaba viajando para vê-las, não importa onde elas ocorram" disse Joseph Rao, um caçador de eclipses e palestrante convidado no Planetário Hayden, em Nova York.

Após o eclipse anular de outubro deste ano, os dois próximos serão parciais. Eles ocorrerão nos dias 29 de março e 21 de setembro de 2025. No primeiro caso, será visível na Europa, Ásia, África, Américas do Norte e Sul e Oceanos Atlântico e Ártico. Já o segundo poderá ser visto na Austrália, Antártica e Oceanos Pacífico e Atlântico. Em 17 de fevereiro de 2026, outro eclipse anular ocorrerá. Ele será visto na Antártica, África, América do Sul e Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico.

O próximo eclipse solar total, como o desta segunda-feira, só ocorrerá em 12 de agosto de 2026. Ele começará na Groenlândia, depois passará pela costa oeste da Islândia e seguirá pelo Oceano Atlântico e Espanha. Depois disso, quase um ano mais tarde, em 2 de agosto de 2027, outro passará pela costa do Mediterrâneo do Norte da África, cruzará o Egito e parte da Península Arábica. O terceiro, em 22 de julho de 2028, cortará a Austrália e a ponta sul da Nova Zelândia.

Tipos de eclipses

Existem três tipos principais de eclipses solares:

Clima é variável
Eclipses totais do Sol ocorrem com bastante regularidade — cerca de um ou dois por ano — em lugares espalhados pelo mundo. No entanto, um estraga-prazeres é o clima, que deve ser uma grande variável no eclipse de agosto de 2026. Segundo Paul Maley, que administra expedições para ver eclipses, a Islândia normalmente tem muitas nuvens nessa época do ano, e dados mostram que a Espanha terá mais chances de bom tempo entre os três locais onde será possível ver o fenômeno.

Devido à meteorologia volátil da Islândia, as expedições para o eclipse estão focando na Espanha, com excursão de 10 dias no continente. A agência Sirius Travel está oferecendo não apenas uma viagem de cinco dias para Maiorca, mas também um tour de oito dias pela Islândia, e o itinerário permanecerá flexível no dia do eclipse, de modo que as pessoas possam ser deslocadas facilmente para o local com a menor cobertura de nuvens. A viagem, porém, é recomendada para quem que já viu eclipses e ficaria feliz em apenas apreciar as paisagens caso o clima não colabore.

Por outro lado, o eclipse de 2027 promete ser um espetáculo em Luxor, no Egito — local de numerosos templos antigos, bem como os Vales dos Reis e das Rainhas. Ao todo, o fenômeno ficará visível por 6 minutos e 23 segundos. Apesar do potencial, os que desejam viajar para vê-lo devem estar cientes de que o Departamento de Estado dos EUA rebaixou para o Nível 3 o seu aviso de viagem para o local, recomendando que as pessoas “reconsiderem” o destino devido ao risco de terrorismo.

Por fim, o eclipse de 2028 escurecerá os céus de Sydney, na Austrália, por 3 minutos e 49 segundos. Será a primeira vez que a cidade experimentará um eclipse solar total desde 1857.

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