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DIAGNÓSTICO

Demência: estudo revela os alimentos que podem reduzir o risco da condição em 28%

O declínio cerebral atinge cerca de 8,5% da população idosa do Brasil

Quadro é muito comum em pessoas depois dos 80 anosQuadro é muito comum em pessoas depois dos 80 anos - Foto: Arte/FolhaPE

alimentação balanceada é essencial para que se receba os nutrientes e minerais necessários à vida, assim como pode ajudar na prevenção de doenças. Dessa forma, com a inserção de alguns alimentos no cardápio é possível reduzir o risco de desenvolver demência em 28%, de acordo com um novo estudo publicado na revista científica JAMA Network Open.

Os pesquisadores da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte, descobriram que os flavonóides, conhecidos por sua ação antioxidante, presentes em chás (verde e preto), chocolate amargo e vinho tinto, estão por trás da ação preventiva.

Anteriormente, eles já haviam sido considerados preventores do câncer, anti-inflamatórios e também foram associados a um risco reduzido de doenças cardiovasculares.

“Nossas descobertas mostram que o consumo de seis porções adicionais de alimentos ricos em flavonoides por dia, em particular frutas vermelhas, chá e vinho tinto, foi associado a um risco 28% menor de demência. As descobertas foram mais notáveis em indivíduos com alto risco genético, bem como aqueles com sintomas de depressão”, escreveram os autores.

A demência, que engloba um conjunto de doenças neurodegenerativas, afeta 1,76 milhões de brasileiros, segundo um levantamento da Fapesp. Ela atinge cerca de 8,5% da população idosa do país, como informa o relatório Nacional sobre a Demência divulgado pelo Ministério da Saúde.

Ainda que idade e genética sejam os dois maiores fatores de risco para o desenvolvimento da condição, pesquisadores ressaltam que grande parte dos novos casos podem ser prevenidos através da alimentação.

“Atualmente, não há tratamento eficaz para a doença, portanto, intervenções preventivas para melhorar a saúde e a qualidade de vida e reduzir os custos sociais e econômicos devem continuar a ser uma grande prioridade de saúde pública”, afirma a primeira autora do estudo, Amy Jennings, da Escola de Ciências Biológicas da Queen's.

Onde encontrar os flavonoides?
Para além do vinho tinto, chocolate amargo, e chás (verde e preto), os flavonoides podem ser encontrados em outros alimentos. São eles:

 

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