"A mãe tá enjaulada": Deolane Bezerra publica carta aberta após prisão no Recife
Deolane também lamentou a prisão da mãe, Solange Bezerra, nesta quarta (4)
A influenciadora Deolane Bezerra, presa no Recife durante operação contra jogos ilícitos e lavagem de dinheiro, divulgou uma "carta aberta", escrita do próprio punho, em que afirma estar sofrendo "uma grande injustiça".
"Hoje não teve boa tarde, Brasil! Mas estou passando aqui para tranquilizá-los e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não prático e nunca pratiquei 'crimes'", afirmou a influenciadora.
Ainda na postagem, Deolane também lamentou a prisão da mãe, Solange Bezerra, nesta quarta-feira (4).
"Confesso para vocês que estou destruída ao ver minha mãe passando por tamanha humilhação. Eu passaria 1 ano, 10, 20 ou mais para provar minha inocência, mas com ela, não", relatou.
Deolane aproveitou a carta para brincar com a situação e escreveu: "Já, já estou aqui de novo. 'Exquece' que a mãe está enjaulada. 'Só para descontrair'. E lembrando todos: os impostos estão PAGOS", afirmou.
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Operação
Deolane e a mãe foram presas na operação "Integration" contra jogos ilegais e lavagem de dinheiro, que acontece no Recife e em cidades de mais quatro estados.
Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens, como joias, carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
Para além dos mandados, a polícia realiza o bloqueio judicial de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Também são cumpridas outras medidas cautelares, como entrega de passaporte, suspensão do porte e cancelamento do registro de arma de fogo.
Além do Recife, a ação acontece também em Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Minas Gerais.
A investigação foi iniciada em abril de 2023 e contou com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Na execução, atuam 170 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. A operação está sob a presidência do delegado Paulo Gondim.