Departamento da Saúde dos EUA cortará 10.000 empregos
Organização passará por mudanças significativas e sua força de trabalho será reduzida de 82.000 funcionários em tempo integral para 62.000
O Departamento da Saúde dos Estados Unidos cortará aproximadamente 10.000 empregos como parte de uma reforma mais ampla do governo de Donald Trump, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira (27).
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A organização passará por mudanças significativas e sua força de trabalho será reduzida de 82.000 funcionários em tempo integral para 62.000, como resultado desses cortes de empregos e de outras medidas de saída voluntária ou aposentadoria antecipada, de acordo com o comunicado.
"Não estamos apenas reduzindo a expansão burocrática", disse o secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., no comunicado. "Estamos realinhando a organização com sua missão principal e nossas novas prioridades para reverter a epidemia de doenças crônicas", acrescentou.
As demissões envolvem várias áreas do departamento e das agências que supervisiona, particularmente aquelas responsáveis por responder a epidemias e aprovar novos medicamentos.
"Esta reorientação será uma solução vantajosa para todos os contribuintes", afirmou Kennedy Jr. no comunicado oficial.
O ex-advogado ambientalista assumiu a liderança do departamento em meados de fevereiro com a promessa de atacar instituições que "roubam a saúde" dos americanos.
Vários trabalhadores, especialistas e cientistas do setor se opuseram à nomeação de Kennedy Jr. devido à sua postura antivacina.
A meta do governo é reduzir o número de departamentos da pasta de 28 para 15 e reduzir pela metade seus escritórios regionais.
Desde que voltou ao poder, o presidente Donald Trump fez cortes radicais no governo federal, com demissões em massa que foram objeto de ações judiciais.