Desde o início da pandemia no Estado, Pernambuco já abriu mais de 2.400 leitos
Dos 2.413 leitos abertos, 1.324 são de UTI
Ao longo do combate da pandemia da Covid-19 em Pernambuco foram abertos 2.400 leitos para atendimento da população. O número foi divulgado pelo Secretário Estadual de Saúde, André Longo, em coletiva nesta quinta-feira (18), que relatou que a ampliação de leitos na rede de saúde pública foi uma das principais estratégias do Estado para lidar com a Covid-19. "A velocidade de abertura de novas vagas de terapia intensiva em Pernambuco é recorde", contou.
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Dos 2.413 leitos abertos, 1.324 são de UTI. "Desde a última segunda-feira, foram mais de 73 novos leitos de UTI em todas as regiões do Estado. Para se ter uma ideia, desde o início do mês de março, abrimos 303 novas vagas. Esse número representa cinco vezes a capacidade instalada de UTI no Hospital da Restauração. E é 15 vezes maior que o número de leitos de UTI que tínhamos em todos os hospitais de campanha estaduais desativados no ano passado", pontuou André Longo.
Das 73 novas vagas, 10 são no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, 10 são leitos pediátricos no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), quatro são no Cesac – unidade Prado, 10 no Hospital do Tricentenário, três no Vale do Una, em Palmares, oito no Neurocárdio (Petrolina), oito no Hospital das Clínicas (HC/UFPE), 10 no Jesus Pequenino, em Bezerros, e 10 no Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada.
Apesar da abertura de leitos, o secretário alertou que o sistema de saúde pernambucano está cada vez mais próximo do limite, o que reforça a necessidade de cooperação por parte de todos.
“Quem trabalha na área da saúde sabe que não é uma tarefa simples colocar um leito de UTI para funcionar. Seguimos trabalhando para abrir novos leitos mas, mesmo com os esforços, nosso sistema de saúde está cada vez mais pressionado. A cada dia o vírus se torna mais perigoso e sua propagação, mais rápida. Sabemos que ampliar o número de leitos é essencial para a recuperação de pacientes graves mas, neste momento, o esforço precisa ser ainda maior e de todos. A única medida capaz de frear a curva crescente da Covid-19 é reduzir a circulação de pessoas”, reforçou.