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Dez mortos e mais de 200 feridos após vazamento de gás em porto na Jordânia

Segundo imagens veiculadas pela televisão, um guindaste que transportava o cilindro o deixou cair sobre o navio

O momento de uma explosão de gás tóxico no porto de Aqaba, na Jordânia. Imagens da TV estatal mostraram um grande cilindro caindo de um guindaste em um navio atracado, causando uma violenta explosão de gás amareloO momento de uma explosão de gás tóxico no porto de Aqaba, na Jordânia. Imagens da TV estatal mostraram um grande cilindro caindo de um guindaste em um navio atracado, causando uma violenta explosão de gás amarelo - Foto: AFP / Al Mamlaka TV

Dez pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nesta segunda-feira (27) na Jordânia após um grande cilindro com gás tóxico despencar de um guindaste em uma embarcação atracada, segundo uma fonte oficial.

“O balanço de vítimas do vazamento de gás no porto de Aqaba subiu para 10 mortos e mais de 200 feridos”, declarou à AFP o ministro da Informação, Fayçal al-Chouboul.

Mais cedo, um porta-voz das forças de segurança havia anunciado que um “cilindro cheio de gás tóxico virou quando era transportado, provocando um vazamento”.

O primeiro-ministro jordaniano, Bicher Al-Khasawneh, e seu ministro do Interior, Mazen Al-Faraya, foram até o local, de acordo com a rede de televisão oficial Al-Mamlaka.

O porto da cidade de Aqaba, um dos principais do mar Vermelho, é o único porto marítimo do reino hachemita, por onde passa a maioria das importações e exportações jordanianas.

Segundo imagens veiculadas pela televisão, um guindaste que transportava o cilindro o deixou cair sobre o navio. Após o impacto, uma nuvem amarela se formou imediatamente, enquanto as pessoas tentavam fugir.

O subchefe da autoridade portuária da região de Aqaba, Haj Hassan, disse à Al-Mamlaka que o “cabo de ferro que carregava um cilindro com uma substância tóxica se rompeu, o que causou sua queda e o vazamento da substância tóxica”.

Os feridos foram levados para dois hospitais públicos, um hospital privado e um hospital de campanha, segundo as autoridades.

O diretor de saúde de Aqaba, Jamal Obeidat, afirmou que “os hospitais de Aqaba estavam saturados e não podiam receber mais feridos”, alguns em estado crítico.

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