Silêncio

Dezenas de embaixadores na ONU observam minuto de silêncio por Gaza

Israel prometeu "aniquilar o Hamas" em retaliação ao ataque de 7 de outubro

Cerca de quarenta embaixadores, a maioria dos países muçulmanos, apoiaram um apelo conjunto Cerca de quarenta embaixadores, a maioria dos países muçulmanos, apoiaram um apelo conjunto  - Foto: Timothy A. Clary/AFP

Dezenas de embaixadores se reuniram na sede da ONU em Genebra, nesta sexta-feira (10), para observar um minuto de silêncio entre milhares de mortos na Faixa de Gaza durante a guerra entre Israel e o Hamas, e para exigir o fim da violência.

Cerca de quarenta embaixadores, a maioria dos países muçulmanos, apoiaram um apelo conjunto pedindo à comunidade internacional que se aproximasse com urgência para impedir o derramamento de sangue e a grave crise humanitária na Faixa de Gaza.

“É necessário infundir humanidade e sabedoria e despertar a consciência da humanidade diante dessas atrocidades cometidas contra civis palestinos inocentes”, disse o embaixador Ahmed Ihab Abdelahad Gamaleldin.

“Dois milhões e meio de pessoas não podem ser considerados incidentais ou danos colaterais”, acrescentou.

Israel prometeu “aniquilar o Hamas” em retaliação ao ataque de 7 de outubro, no qual combatentes islâmicos mataram 1.400 pessoas, em sua maioria civis, segundo as autoridades.

Na Faixa de Gaza, os bombardeios israelenses mataram mais de 11 mil pessoas, principalmente civis, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

O administrador permanente dos palestinos na ONU em Genebra, Ibrahim Khraishi, insistiu em que o que está ocorrendo "não é uma guerra entre Israel e os combatentes do Hamas. É um genocídio".

Khraishi denunciou uma "dupla moral" escandalosa na resposta internacional, comparando os relatórios totais dos países ocidentais à guerra da Rússia na Ucrânia com a recusa de muitos em condenar as ações de Israel em Gaza, especialmente pelos Estados Unidos.

"Isto é algo do qual a humanidade deveria se envergonhar", declarou, afirmando que as ações de Israel estão "estabelecendo uma nova ordem mundial internacional".

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