Dia Nacional da Mamografia reforça importância do exame para obtenção do diagnóstico precoce
Segundo a Femama, as chances de cura chegam a 95% se o tumor tiver em seu estágio inicial
De acordo com uma pesquisa recente do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se cerca de 65 mil novos casos de câncer de mama apenas no Brasil. Embora os números sejam altos e alarmantes, caso o diagnóstico seja precoce, as chances de cura aumentam. Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), as chances de cura chegam a 95% se o tumor tiver menos de 1 centímetro, que normalmente é o tamanho de um tumor em seu estágio inicial.
Dada a importância de se obter um diagnóstico de forma precoce, o Dia Nacional da Mamografia chega para intensificar a conscientização das mulheres quanto à importância de realizar o exame regularmente. Apesar de ser uma orientação já bastante propagada, esse ainda é o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Os principais aliados para evitar o câncer de mama ainda são o autoexame e a mamografia. O primeiro é importante para que a mulher conheça seu corpo e possa perceber qualquer alteração, mas o segundo é insubstituível. "Só o exame de imagem pode apontar se existe alguma lesão suspeita na paciente", afirmou a radiologista. Beatriz Maranhão, da Lucilo Maranhão Diagnósticos.
A mamografia é o principal exame de detecção para câncer de mama, mas outros exames de imagem são utilizados nesse cenário: a ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, esses outros apenas em casos bem específicos de acordo com recomendações médicas. "Fazer o exame de mamografia não vai prevenir o aparecimento da doença, mas fazê-lo com regularidade permite a detecção precoce, o que aumenta as chances de cura da paciente", enfatizou a profissional. “Além disso, quando descoberto no estágio inicial, o tratamento é minimamente invasivo”, emendou Beatriz.
O exame é indicado de uma forma geral para todas as mulheres, a partir dos 40 anos, e deve ser feito anualmente. No entanto, cada caso deve ser individualizado. "Existem indicações para se iniciar o rastreamento antes dos 40 anos e a mamografia pode sinalizar a necessidade de complementação diagnóstica com ultrassonografia ou ressonância magnética e biópsia. Como a mamografia trata-se de radiação, deve ser realizada com indicação médica e em local certificado por órgãos técnicos responsáveis, que atestam a qualidade do aparelho e o conhecimento científico de quem interpreta a imagem, garantindo segurança para a paciente na realização do exame, permitindo um exame conclusivo e esclarecedor", alertou a médica.