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guerra na ucrânia

Dinamarca e Holanda entregam 14 tanques Leopard à Ucrânia

Em uma declaração separada, a ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, disse que "a segurança ucraniana e europeia estão inextricavelmente ligadas"

Leopard 2, o tanque alemão reivindicado pela UcrâniaLeopard 2, o tanque alemão reivindicado pela Ucrânia - Foto: Patrik Stollarz / AFP

A Dinamarca e a Holanda devem entregar 14 tanques Leopard 2 à Ucrânia, anunciou o Ministério da Defesa dinamarquês nesta quinta-feira (20).

“A Holanda e a Dinamarca anunciam hoje sua intenção de comprar, reformar e fornecer à Ucrânia 14 tanques Leopard 2A4 após nossa colaboração bem-sucedida com a Alemanha para a entrega de pelo menos 100 tanques Leopard 1A5”, diz um comunicado do ministério.

Estes tanques serão entregues a partir do "início de 2024" e o custo total estimado de 165 milhões de euros (180 milhões de dólares, 908,2 milhões de reais) será dividido igualmente entre os dois países, acrescenta a nota.

"A Ucrânia pede tanques ocidentais ocidentais para conter a agressão russa. Desde o início da invasão, a Dinamarca tem apoiado a luta da Ucrânia pela liberdade, e continuamos a fazê-lo", disse o ministro dinamarquês Troels Lund Poulsen, segundo o comunicado.

Em uma declaração separada, a ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, disse que "a segurança ucraniana e europeia estão inextricavelmente ligadas".

Já a possibilidade de a Coreia do Sul enviar ajuda militar à Ucrânia depende das ações russas e um ataque em larga escala contra civis pode fazer pender a balança, disse a presidência sul-coreana nesta quinta-feira.

A política da Coreia do Sul é não vender armas a países envolvidos em conflitos ativos, por isso não entregou armas diretamente a Kiev. No entanto, a Coreia do Sul apoiou as sanções internacionais contra Moscou e enviou ajuda humanitária à Ucrânia.

O gabinete do presidente Yoon Suk Yeol disse nesta quinta-feira que "a Coreia do Sul não pode permanecer inerte se houver assassinatos que a comunidade internacional leva a sério".

"O que acontece depende da Rússia", disse uma autoridade presidencial a repórteres, sob condição de anonimato.

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