Pacto Nuclear

Diretor da AIEA vai à Rússia negociar segurança de central nuclear ucraniana

Grossi visitou na semana passada esta central localizada no sul da Ucrânia controlada pelas forças russas e pediu medidas de emergência

A Rússia está "disposta a continuar trabalhando na implementação" das propostas de Grossi, acrescentou a RosatomA Rússia está "disposta a continuar trabalhando na implementação" das propostas de Grossi, acrescentou a Rosatom - Foto: Agência nuclear estatal da Rússia, Rosatom / AFP

O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, viajou para a Rússia, nesta quarta-feira (5), onde abordará a questão da central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia.

Grossi visitou na semana passada esta central localizada no sul da Ucrânia controlada pelas forças russas e pediu medidas de emergência para evitar uma catástrofe nuclear.

"Eu me reuni com funcionários de alto escalão de várias agências russas (...) Continuo meus esforços para proteger a central nuclear de Zaporizhzhia", disse o diretor da AIEA nesta quarta-feira, durante uma visita a Kaliningrado, um território russo no mar Báltico, entre a Polônia e a Lituânia.

"Minha recente visita (a Zaporizhzhia) confirmou a necessidade urgente de alcançar esse objetivo essencial, que é do interesse de todos", acrescentou ele no Twitter.

A gigante nuclear russa Rosatom destacou que seu diretor-geral, Alexei Likhachev, detalhou, no encontro com Grossi, "as medidas adotadas pelas autoridades russas para garantir a segurança das operações" na central.

A Rússia está "disposta a continuar trabalhando na implementação" das propostas de Grossi, acrescentou a Rosatom.

Esta central, a maior da Europa, sofreu vários ataques nos últimos meses, alimentando os temores de uma catástrofe nuclear.

Após meses de conversas sem resultado, a ideia de uma zona desmilitarizada ao redor da central parece não estar mais sobre a mesa. Durante sua última visita a Zaporizhzhia, Grossi disse que quer encontrar medidas "realistas".

Ele pediu que nem armas nem equipamentos militares pesados sejam armazenados no local e expressou sua preocupação com o aumento da atividade militar na área, que está no centro da ofensiva da Rússia contra a Ucrânia.

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