Diretor de prisão de segurança máxima na Guatemala é assassinado a tiros
Edwin Patzán foi baleado durante a manhã enquanto se aproximava da prisão de Matamoros
O diretor de uma prisão de segurança máxima da Guatemala foi assassinado a tiros no caminho do trabalho neste sábado (4), na capital do país, informaram as autoridades.
Edwin Patzán foi baleado durante a manhã enquanto se aproximava da prisão de Matamoros, localizado dentro de um quartel militar no centro da capital, de acordo com a imprensa local.
"O Ministério do Interior lamenta a morte do diretor do Centro de Detenção Preventiva para Homens da Zona 1, Matamoros", disse a pasta em comunicado, sem fornecer detalhes sobre o incidente.
Leia também
• Tribunal Eleitoral inabilita partido de presidente eleito na Guatemala
• Terremoto de magnitude 5,5 sacode a Guatemala, sem causar vítimas
• EUA manifesta apoio ao presidente eleito da Guatemala
De acordo com a mídia local, um homem atirou à queima-roupa contra Patzán, que morreu pouco depois em um hospital. O agressor fugiu a pé.
Além disso, um guarda-costas do funcionário ficou ferido e foi levado para um hospital, informou o jornal Prensa Libre em seu site.
O Corpo de Bombeiros Municipal indicou que encontrou "um homem de cerca de 27 anos em estado delicado com várias feridas a bala, ele foi estabilizado e transferido" para o Hospital São José.
“Agentes da polícia e peritos do Ministério Público estão coletando evidências nos arredores do quartel, em busca de provas para esclarecer o caso”, noticiou a Prensa Libre.
Não apenas acusados de tráfico de drogas já passaram pela prisão de Matamoros, mas também políticos e funcionários investigados por corrupção.
Na Guatemala, a violência criminosa está relacionada ao controle territorial exercido pelas gangues por meio do "negócio das drogas".
O país da América Central encerrou 2022 com 4.274 homicídios, um aumento de 4,5% em relação a 2021, segundo o Instituto Nacional de Ciências Forenses.