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GUERRA

Dirigentes árabes e muçulmanos denunciam ''genocídio'' israelense em Gaza

Documento pede para "proibir a exportação ou transferência de armas e munições a Israel",

Palestinos verificam os escombros da casa da família Alloush, destruída em um ataque israelense em Jabalia, no norte da Faixa de GazaPalestinos verificam os escombros da casa da família Alloush, destruída em um ataque israelense em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza - Foto: Omar Al-Qattaa / AFP

Os países árabes e muçulmanos condenaram nesta segunda-feira (11) o "genocídio" e os "crimes horrendos" cometidos pelo exército israelense na Faixa de Gaza, ao final de uma cúpula na Arábia Saudita sobre a situação no Oriente Médio.

Os participantes "condenaram veementemente" as ações do exército israelense, qualificadas como "crime de genocídio (...), particularmente no norte da Faixa de Gaza nas últimas semanas", e denunciaram torturas, execuções, desaparecimentos e uma "limpeza étnica" no território palestino, diz o comunicado final da reunião.

O mesmo texto pede para "proibir a exportação ou transferência de armas e munições a Israel", bem como sua "condenação aos ataques contínuos das autoridades israelenses e seus representantes contra a ONU e seu secretário-geral".

A declaração cita em particular as restrições impostas aos funcionários que tentam acessar o "território do Estado da Palestina".

 

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