Doadores prometem ajuda humanitária “importante” ao Líbano
Parceiros do país disseram que estão prontos para apoiar recuperação
Potências mundiais concordaram neste domingo (9) em fornecer "recursos importantes" para ajudar Beirute a se recuperar da enorme explosão que destruiu partes da capital libanesa, prometendo não decepcionar o povo do país. A "assistência deve ser oportuna, suficiente e consistente com as necessidades do povo libanês e entregue diretamente à população libanesa, com máxima eficiência e transparência", afirmou comunicado divulgado após uma videoconferência.
O comunicado não apresentou dados relacionados às promessas feitas. Segundo o documento, os parceiros do Líbano estão prontos para apoiar a recuperação econômica de longo prazo do país e pediram que os líderes do Líbano se comprometam totalmente com as reformas esperadas por seu povo.
França
As potências mundiais precisam deixar de lado suas diferenças e apoiar o povo libanês, cujo futuro está em jogo depois que a enorme explosão devastou a capital, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, na conferência de doadores neste domingo, que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro. A economia do Líbano já estava atolada em crise e tentando se recuperar da pandemia do novo coronavírus antes da explosão no porto de Beirute, que matou 158 pessoas.
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Os governos estrangeiros têm receio de assinar cheque em branco para um governo considerado por seu próprio povo como profundamente corrupto, e alguns estão preocupados com a influência do Irã por meio do grupo xiita Hezbollah. Em comentários na abertura da conferência online de doadores, Macron disse que a resposta internacional deveria ser coordenada pela Organização das Nações Unidas no Líbano.
"Apesar das diferenças de opinião, todos precisam ajudar o Líbano e seu povo", afirmou Macron de seu retiro de verão, na Riviera Francesa. "Nossa tarefa hoje é agir com rapidez e eficiência." O presidente francês disse que a oferta de assistência inclui apoio para uma investigação imparcial, confiável e independente sobre a explosão de 4 de agosto.