Dois militares excluídos da posse de Biden após investigação
Segundo a rede CNN, os soldados foram afastados após investigação sobre possíveis vínculos com extremistas islâmicos
Dois soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram excluídos do dispositivo de segurança da posse do presidente eleito Joe Biden, após uma investigação sobre possíveis vínculos com extremistas islâmicos, reportou a rede CNN nesta terça-feira (19).
As verificações de quem vai monitorar as cerimônias de quarta-feira foram decididas após a violenta invasão do Congresso há duas semanas. As autoridades temem que extremistas tenham se infiltrado nas forças de segurança durante a posse do líder democrata.
A CNN, que cita como fonte um membro da Defesa, não especificou os fatos atribuídos aos agentes excluídos ou se eram conhecidos. Citada pela rede, a Guarda Nacional afirmou: “por motivos de segurança operacional, não discutimos os processos de verificação dos militares designados para a cerimônia de investidura ou seus resultados”.
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O FBI disse na segunda-feira que revisaria os antecedentes dos reservistas destacados na cerimônia. "Queremos ter certeza de que temos boas pessoas no círculo" de proteção a Biden e sua vice-presidente Kamala Harris, disse o general William Walker, chefe da Guarda Nacional em Washington.
Milhares de soldados desse corpo já foram destacados e chegarão a um total de 25.000 quando Biden tomar posse como o novo presidente dos Estados Unidos (46º).