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Dolutegravir: Fiocruz inicia ainda em outubro distribuição de medicamento para HIV

Ministério da Saúde solicitou 10,8 milhões de doses, além de outras 30 milhões para 2024

Dolutegravir: Fiocruz inicia ainda em outubro distribuição de medicamento para HIVDolutegravir: Fiocruz inicia ainda em outubro distribuição de medicamento para HIV - Foto: Reprodução

O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz inicia, ainda neste mês de outubro, via Sistema Único de Saúde (SUS), o fornecimento de uma combinação inédita de dois medicamentos considerados eficazes para pacientes portadores do vírus HIV. Segundo a entidade, o uso dos antirretrovirais Dolutegravir (50mg) e Lamivudina (300mg) “representa um avanço”, “oferecendo mais facilidade e praticidade para o tratamento”.

“Tradicionalmente, o tratamento do HIV envolvia combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o vírus e retardar a progressão da doença. Uma única dose diária de um comprimido deste medicamento garantirá a eficácia e auxiliará na continuidade do tratamento, com menor potencial de toxicidade e de efeitos adversos graves, não havendo histórico nenhum de resistência”, diz a entidade.

Segundo a Fiocruz, o Ministério da Saúde solicitou 10,8 milhões de doses, além de outras 30 milhões de unidades para 2024. A combinação do dolutegravir 50 mg + lamivudina 300 mg é resultado de um acordo assinada em julho de 2020 entre a Farmanguinhos/Fiocruz e as empresas farmacêuticas privadas ViiV Healthcare Company e GlaxoSmithKline (GSK).

“O fornecimento destes medicamentos combinados para o SUS contribuirá significativamente para a efetividade e continuidade dos tratamentos em pacientes adultos e adolescentes com mais de 12 anos e peso mínimo de 40 kg. Além de ter dosagem mais simples e redução da carga de comprimidos, diminui o potencial para interações medicamentosas e efeitos colaterais”, disse o diretor da Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça.

O Farmanguinhos está apto para fornecer o medicamento desde maio de 2022, quando a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) deferiu o peticionamento da entidade.

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