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ESTADOS UNIDOS

Sentença de Trump sobre caso envolvendo atriz pornô é marcada para antes da posse

Indicação é de que não haverá pena de prisão

Donald Trump, presidente eleito dos Estados UnidosDonald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos - Foto: Seth Wenig /POOL /AFP

O juiz Juan Merchan, encarregado pelo julgamento do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no caso de ocultação de pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels, indicou que a condenação do republicano no caso não deve incluir nenhuma pena de prisão.

A leitura da sentença de condenação de Trump em Nova York será lida em 10 de janeiro, dez dias antes de seu retorno à Casa Branca, anunciou o magistrado na sexta-feira.

"Parece apropriado nesta conjuntura dar a conhecer a inclinação da corte a não impor nenhuma pena de prisão", escreveu Merchan em uma decisão de 18 páginas, por meio da qual negou várias moções de advogados de Trump, que buscavam a anulação do veredito.

 

Trump foi considerado culpado de 34 acusações relacionadas à falsificação de registros de negócios para encobrir um escândalo sexual com Stormy, que ameaçava prejudicar sua campanha presidencial em 2016.

O pagamento, concluíram as investigações, tinham como objetivo comprar o silêncio da ex-atriz pornô sobre um suposto encontro sexual entre os dois ocorrido em 2006.

Menchan também se referiu ao "contexto" — Trump foi reeleito após ser considerado culpado no caso — ao afirmar que os promotores envolvidos no caso não acreditam que a pena de prisão seja "uma recomendação viável".

A mesma preocupação parece ter motivado a fixação da data para a leitura da sentença.

"Por não encontrar nenhum impedimento legal ao anúncio da sentença, e reconhecendo que a imunidade presidencial provavelmente será aplicada uma vez que o acusado assuma o cargo, cabe a esta corte fixar a imposição da sentença antes de 20 de janeiro de 2025", declarou o juiz.

Em uma publicação na Truth Social na noite de sexta-feira, Trump reprovou a decisão de Mechan de condená-lo. O presidente eleito se referiu à decisão como "um ataque político ilegítimo" e classificou sua condenação à "nada mais que uma farsa manipulada". (Com AFP)

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