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Ebola, praga e gripe aviária: instituto detecta as 15 maiores ameaças de cada país, incluindo Brasil

Autoridades de saúde do Reino Unido estão em constante monitoramento das doenças infecciosas em todo o mundo

A diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na África, Matshidiso Moeti, expressou preocupação com o caso A diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na África, Matshidiso Moeti, expressou preocupação com o caso  - Foto: Microbiologist Cynthia Goldsmith

A pandemia da Covid-19 ainda não terminou mas os cientistas temem que um próximo surto mundial possa estar à espera do momento certo para atacar. A lista da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), atualizada esta semana, inclui 15 das maiores doenças infecciosas de cada país, incluindo o Brasil.

Doenças mortais como Ebola ou Nipah – responsáveis pela morte de até 75% das pessoas infetadas. Essas não são as únicas. Há outras doenças como a gripe aviária, a febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF) e a peste.

Autoridades de saúde do Reino Unido estão em constante monitoramento das ameaças em todo o mundo. Os dados foram criados para permitir que os profissionais de saúde avaliem o risco de infecção para cada país.

No entanto, o instituto adverte que as doenças infecciosas de alta consequência (HCID) adquiridos localmente podem ressurgir em países onde foram previamente erradicados 'se os fatores de transmissão necessários estiverem presentes'. A lista detalha os dados país por país e mostra se casos humanos foram detectados.

A China, por exemplo, tem sete HCIDs mais conhecidos, incluindo três cepas diferentes de influenza aviária A, conhecida como gripe aviária. A febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF), febre grave com síndrome de trombocitopenia (SFTS), SARS e a peste foram responsáveis pelas quatro últimas HCIDs na China.

Já o Brasil, foi reconhecido doenças provenientes de "praga" – que são transmitidas por mosquitos – como Aedes Aegypti -, baratas e até mesmo ratos.

A febre hemorrágica da Crimeia-Congo foi a ameaça de doença mais amplamente relatada, listada em 60 países diferentes, incluindo Afeganistão, Argentina, Croácia e Portugal.

Entre os HCIDs mais raros relatados estão a febre de Lassa, uma doença transmitida por roedores, em 13 países, Marburg em sete, o subtipo original da varíola dos macacos (Mpox) em cinco e o vírus Lujo em apenas um - Zâmbia.

As outras sete doenças letais mencionadas na lista que representam a maior ameaça de infecção incluem: peste, Ebola, vírus Junin, vírus Andes, coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), vírus Nipah e vírus Machupo. 

Cerca de 104 países não registraram HCIDs conhecidos, incluindo Austrália, França, Tonga e Cingapura. O Reino Unido e os Estados Unidos relataram a gripe aviária - cepa H5N1 - como seu único risco conhecido de HCID.

Para que um patógeno - organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro - receba esta categoria, ele normalmente tem uma alta taxa de mortalidade e requer uma resposta oficial organizada para garantir que seja gerenciado de forma eficaz, porque os sintomas geralmente são difíceis de reconhecer. A lista detalha os dados país por país e mostra se casos humanos foram detectados.

Veja lista das ameaças de doenças mais mortais do mundo:
A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) listou 15 patógenos letais diferentes que representam a maior ameaça de infecção para cada país do mundo. Veja:

- Febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF)
- Praga
- Marburgo
- vírus Junin
- vírus andes
- Gripe aviária
- Coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV)
- Vírus Nipah
- Febre de lassa
- Vírus Machupo
- Febre grave com síndrome de trombocitopenia (SFTS)
- Ebola
- Monkeypox (Mpox)
- Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS)
- Vírus Lujo

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