Argentina

Economia da Argentina tem queda de 1,4% em 2023

No quarto trimestre, o PIB do país recuou 1,9% na comparação com os três meses anteriores

Presidente de Argentina, Javier MileiPresidente de Argentina, Javier Milei - Foto: Juan Mabromata/AFP

A economia argentina registrou queda no quarto trimestre de 2023, consolidando um ano completo de contração, inclusive antes mesmo do presidente Javier Milei cortar drasticamente os gastos como parte de sua terapia de choque.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 1,9% nos últimos três meses do ano na comparação com o trimestre anterior, segundo dados oficiais divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec). Em relação ao ano anterior, o recuo foi de 1,4%, ligeiramente menor do que a estimativa de -1,5% do economistas.

Os economistas pesquisados pelo Banco Central esperam que o PIB caia 3,3% este ano, já que as medidas de austeridade levam a uma queda no consumo.

Milei assumiu o cargo em 10 de dezembro e imediatamente permitiu que o peso se enfraquecesse em mais de 50%, enquanto cortava os gastos do Estado.

Com a expansão da produção no terceiro trimestre, o país conseguiu evitar uma recessão técnica. Mesmo assim, a economia em dificuldades sofreu contração em seis dos últimos dez anos.

A inflação anual acelerou para 276% no mês passado, afetando o poder de compra à medida que o valor das aposentadorias e dos salários diminui.

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