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Desabamento em Olinda

Edifício que desabou em Olinda estava interditado para ocupação desde 2001

Em 2013, houve uma tentativa de compra de um imóvel no mesmo endereço, interrompida após descoberta da interdição

Edifício Lene, em Jardim AtlânticoEdifício Lene, em Jardim Atlântico - Foto: Reprodução/Google Street View

O edifício que teve desabamento parcial na noite da última quinta-feira (27), em Jardim Atlântico, estava interditado para ocupação desde 2001, segundo consta em processo de 2016 disponível no JusBrasil. Apesar dos 22 anos de interdição, o prédio estava com moradores no momento do desabamento. Até a publicação desta reportagem, um óbito foi confirmado e outras quatro vítimas foram socorridas. 

O documento que relata a interdição do prédio é um processo de 2016, envolvendo uma compra de imóvel. Segundo as informações disponíveis no JusBrasil, a compra de um apartamento no Edifício Leme aconteceu no final de 2013 e, após a compradora ir até a Prefeitura de Olinda para regularizar o IPTU do imóvel, descobriu que o imóvel estava interditado para ocupação desde 15 de março de 2001. 

Em 2020, a Prefeitura de Olinda, por meio da Defesa Civil do município, divulgou levantamento que apresentava 98 edifícios tipo caixão com risco de desabamento, entre eles, o Edifício Lene. 

Desabamento parcial do prédio
Na noite dessa quinta-feira (27), parte do Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, desabou e deixou, até o momento, um morto e quatro feridso. O óbito confirmado é de um homem, de idade não revelada. Entre os feridos estão duas mulheres de 25 anos, levadas para a UPA de Olinda; uma mulher de 30 anos, levada para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista; e um homem de 44 anos, levado ao Hospital da Restauração, no Recife. 

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