TECNOLOGIA

Elon Musk confirma que primeiro ser humano já recebeu implante cerebral de sua empresa

O empresário afirmou nas redes sociais que o paciente está se recuperando bem

Bilionário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo twitter)Bilionário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo twitter) - Foto: Alain Jocard/AFP

O bilionário Elon Musk, dono de empresas como a Tesla e SpaceX, anunciou no X — antigo Twitter — que o primeiro ser humano já recebeu um implante cerebral da Neuralink. Ainda em junho de 2023, Musk afirmou que a empresa, que quer conectar o cérebro humano aos computadores, já estava próxima de realizar os primeiros testes com seres humanos. Agora, o empresário afirma que o paciente está se recuperando bem.

"O primeiro ser humano recebeu um implante da Neuralink ontem e está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios".

A Neuralink é uma empresa de neurotecnologia criada por Musk. Em maio de 2023, a companhia recebeu da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, em inglês), órgão regulatório de saúde dos EUA, a autorização para realizar o primeiro estudo clínico em seres humanos.

Os testes preveem a implantação de um dispositivo no cérebro de cobaias humanos. A premissa é que, no futuro, condições incuráveis, como a paralisia e a cegueira, sejam revertidas. A autorização do órgão foi concedida em meio a investigações que a empresa enfrenta no país relativas a falhas no manuseio de experimentos em animais.

Ainda em maio, deputados dos Estados Unidos pediram uma investigação para apurar se a composição do painel que supervisiona os testes em animais na Neuralink contribuiu para que fossem feitos experimentos malsucedidos e apressados.

A longo prazo, a ideia da empresa é criar uma “relação simbiótica” entre o ser humano e a inteligência artificial, o que poderá aproximar o pensamento humano da tecnologia informática, de acordo com Musk.

Caso a Neuralink consiga comprovar que seu dispositivo é seguro em humanos, ainda levará anos — potencialmente mais de uma década — para a empresa conseguir autorização para uso comercial, disseram especialistas à Reuters. A companhia compete com outras empresas de neurotecnologia que já implantaram seus dispositivos em pessoas.

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