Em ação de campanha no McDonald's, Trump serve fã brasileira; veja o que ela disse
Democrata afirmou que trabalhou em loja da rede no verão de 1983
O ex-presidente dos Estados Unidos candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, apareceu em um restaurante de fast-food do McDonald's na Pensilvânia neste domingo, vestindo-se de funcionário e trabalhando no "drive-through", em uma operação que faz parte de sua campanha à presidência dos EUA.
Para surpresa de muitos internautas, uma brasileira apareceu na peça publicitária demonstrando apoio a Trump e pediu que o republicano “não deixe os EUA se tornarem o Brasil”.
“Por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil, meu país natal. Por favor, por favor”, diz a brasileira. “Nós vamos torná-lo (os EUA) melhor do que nunca, ok?”, responde Trump. A brasileira agradece, aparece emocionada e diz que foi um enorme prazer conhecê-lo. A brasileira não diz, no vídeo, se mora ou vota no país.
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A operação, teve como objetivo expor o que ele chamou de mentira de Kamala Harris, sua rival nas eleições — que disse ter trabalhado em uma loja da rede na juventude. O vídeo foi divulgado por uma integrante da campanha de Trump nas redes sociais.
“Mr. President, please don’t let the United States become Brazil!” pic.twitter.com/ZEgujQMS35
— Margo Martin (@margommartin) October 20, 2024
Trump protegeu sua camisa branca e gravata com um avental. Depois que lhe mostraram como preparar as batatas fritas, ele começou a trabalhar: fritando-as, salgando-as generosamente e colocando-as nas embalagens. A loja não estava aberta para clientes regulares e, ao que tudo indica, as pessoas que aparecem sendo atendidas por Trump teriam sido previamente selecionadas.
Conhecido por sua paixão por hambúrgueres e fast-food, o político de 78 anos se dirigiu ao balcão. “Presente de Trump”, disse ele a uma família que esperava para ser atendida em um restaurante em Feasterville, perto da Filadélfia.
— Já trabalhei 15 minutos a mais do que Kamala, que nunca trabalhou aqui — disse ele pouco depois de começar o "serviço".
Kamala afirmou que no verão de 1983, quando era estudante, trabalhou em um McDonald's, alternando entre o caixa, a fritadeira e a máquina de sorvete em um restaurante em Alameda, perto de Oakland, Califórnia.
Trump afirma que isso é uma mentira da candidata democrata, embora sem fornecer provas. A equipe de campanha da vice-presidente também não provou a veracidade da versão de Harris. O emprego ocasional em um restaurante de fast-food é, de fato, uma realidade com a qual milhões de americanos podem se identificar.
O republicano ganhou, na reta final da disputa, o reforço bilionário de Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, que o acompanhou pessoalmente na Pensilvânia com uma série de eventos. Falando em Harrisburg, Musk anunciou que começará a distribuir aleatoriamente prêmios em dinheiro — US$ 1 milhão (R$ 5,66 milhões) por dia até 5 de novembro — para os eleitores do estado que assinarem a petição de sua organização para endossar Trump.