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Em carro de aplicativo, PM afirmou que ia "matar os inimigos", diz advogada de motorista

Guilherme Barros chegou a ameaçar o motorista no caminho do Cabo até o Pina

Policiais abalados após a tragédia no 19º BPM, no PinaPoliciais abalados após a tragédia no 19º BPM, no Pina - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O policial militar Guilherme Barros, 27 anos, disse no caminho do Cabo de Santo Agostinho, onde assassinou a esposa grávida de três meses, até o Pina, que ia "matar os inimigos". 

O relato é da advogada Cassandra Gusmão, que trabalha na defesa do motorista de aplicativo que levou Guilherme ao 19º Batalhão da Polícia Militar, onde abriu fogo contra colegas de farda e matou dois, além de, provavelmente, ter se matado.

“[Durante a viagem] ele ligou para várias pessoas, dizendo que matou a mulher e que ia matar os inimigos. ‘vou matar meus inimigos e vou me matar também, que eu não sou covarde’", falava o assassino no caminho, segundo Cassandra.

Após matar Cláudia Gleice da Silva, de 33 anos, no bairro de Malaquias, Guilherme Barros pegou o carro para ir até o 19º BPM, no Pina, onde era lotado. Segundo o motorista de aplicativo, o policial não estava fardado.

O motorista dirigiu com uma arma apontada para a sua cabeça durante todo o trajeto. 

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