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Coronavac

Em dois dias, mais de mil pessoas são vacinadas em São Paulo

O Instituto Butantan começa a enviar a partir desta terça-feira (19) grades de vacinas e insumos a polos regionais para redistribuição às prefeituras do estado

Frascos com a Coronavac, aprovada pela Anvisa para uso emergencial no BrasilFrascos com a Coronavac, aprovada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil - Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Em dois dias, 1.030 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no estado de São Paulo. A maior parte do número (cerca de 850) é composta por funcionários do Hospital das Clínicas de capital. As demais foram aplicadas nos HC de Botucatu (238 km de SP) e de Campinas (93 km de SP).
 
Seriam enviadas doses ainda para hospitais-escolas de Marília (435 km de SP) e São José do Rio Preto (438 km de SP) e Ribeirão Preto (313 km de SP).
 
O Instituto Butantan começa a enviar a partir desta terça-feira (19) grades de vacinas e insumos a polos regionais para redistribuição às prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia.
 
Nesta segunda (18) receberam a primeira dose da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Butantan, os profissionais da saúde que se voluntariaram a trabalhar na vacinação dos quase 30 mil funcionários do HC paulistano.
 
O Hospital das Clínicas montou 30 postos de vacinação no Centro de Convenções Rebouças, ao lado do complexo na zona oeste da cidade, para vacinar os funcionários. A estrutura deve ser montada novamente dentro de três ou quatro semanas para que os trabalhadores recebam a segunda dose.
 
O governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), iniciou a vacinação contra a Covid-19 no estado na tarde deste domingo (17), logo depois que a Coronavac teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
 
A primeira pessoa a receber o imunizante no Brasil foi a enfermeira Monica Calazans, 54 anos, que trabalha no Instituto Emílio Ribas, na capital paulista. A profissional de saúde afirmou nesta segunda que não teve nenhum efeito colateral e reclamou da criação de contas falsas em seu nome em uma rede social.


Nesta primeira fase da campanha de vacinação, o público-alvo é composto por profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. Idosos que resistem em instituições de longa permanência, como asilos, também devem ser vacinados já nos próximos dias.
 
Também nesta segunda, o site criado pelo governo do estado para a realização do pré-cadastro das pessoas a serem vacinadas em São Paulo já teve mais de 500 mil adesões. A plataforma, chamada de Vacina Já, serve para agilizar o atendimento nos locais de aplicação e não serve como ferramenta de agendamento.

 

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