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KAMALA HARRIS

Em encontro com rival de Netanyahu, vice dos EUA pede ao Hamas que aceite plano de cessar-fogo

Harris encontrou-se com o político israelense nesta segunda (4), em Washington

Kamala HarrisKamala Harris - Foto: AFP

A vice-presidente de Estados Unidos, Kamala Harris, expressou sua "profunda preocupação" pela crise humanitária em Gaza e instou o grupo terrorista Hamas a aceitar as condições de cessar-fogo, durante uma reunião com Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelense e rival de Benjamin Netanyahu. Harris encontrou-se com o político israelense nesta segunda-feira (4), em Washington.

Na reunião, " instou Israel a tomar medidas" para aumentar a entrada de ajuda no território ameaçado pela fome, disse uma nota divulgada pela Casa Branca. Também saudou "o enfoque construtivo" das autoridades israelenses nas negociações em curso para a libertação dos reféns retidos em Gaza, que deveria se traduzir em uma suspensão temporária das hostilidades com o grupo terrorista Hamas.

A democrata "pediu ao Hamas que aceite as condições que estão sobre a mesa para a libertação dos reféns, o que daria lugar a um cessar-fogo imediato de seis semanas e permitiria um aumento da ajuda humanitária".

A visita a Washington de Gantz, ex-ministro da Defesa, membro do gabinete de guerra e também rival político de Netanyahu, está causando repercussão em Israel. Embora Gantz tenha muitas das mesmas opiniões linha-dura de Netanyahu, o político centrista tem sido visto como mais aberto a compromissos em questões críticas, incluindo o aumento da prestação de assistência humanitária.

Autoridades da Casa Branca disseram que Gantz foi quem solicitou a reunião, e que a administração de Biden acreditava que era importante que Harris se reunisse com o funcionário israelense, apesar das objeções de Netanyahu.

"Estamos tratando com todos os membros do gabinete de guerra, incluído o ministro Gantz", e sua chegada "é uma extensão natural dessas discussões", afirmou John Kirby, porta-voz da Casa Branca.

"Um membro do gabinete de guerra quer vir aos Estados Unidos, quer falar conosco sobre a evolução do conflito, nos dá a oportunidade de discutir a importância de aumentar a ajuda humanitária e chegar a um acordo sobre os reféns. Não vamos nos privar desta oportunidade", afirmou Kirby. (Com agências internacionais).

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