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Em giro ao centro, Macron troca questionada ministra da Educação

A mudança de maior destaque no novo governo de 35 membros é a retirada da extremista Amélie Oudéa-Castéra da pasta da Educação

Emmanuel Macron, presidente da AFPEmmanuel Macron, presidente da AFP - Foto: Ludovic Marin/AFP

O presidente francês, Emmanuel Macron, completou, nesta quinta-feira (8), seu governo de centro-direita, com a entrada de vários ministros centristas e a retirada de uma questionada ministra da pasta da Educação e Juventude.

Quase um mês depois de nomear Gabriel Attal como o primeiro-ministro mais jovem da França e figuras da direita, entre elas Rachida Dati e Catherine Vautrin, como ministras, Macron indicou os escalões inferiores.

A mudança de maior destaque no novo governo de 35 membros é a retirada da extremista Amélie Oudéa-Castéra da pasta da Educação e Juventude, porém ela seguirá comandando a de Esportes e Jogos Olímpicos.

Desde o seu primeiro dia no cargo, quando criticou a escola pública para justificar a escolarização de seus filhos em um colégio privado elitista de Paris, Oudéa-Castéra enfileirou polêmicas e duas greves no setor educacional.

Attal reconheceu nesta quinta-feira a existência de um "desconforto" na área educacional para justificar sua substituição, que bloqueava "as condições para que a educação evoluísse de imediato".

Oudéa-Castéra foi substituída pela ex-ministra da Justiça Nicole Belloubet, vinda da ala de centro-esquerda da base governista.

Também entraram no governo vários membros do partido centrista Modem, mas não seu líder, François Bayrou, que na quarta-feira disse ter se recusado a fazer parte do gabinete por uma divergência "profunda" sobre a política oficial.

Essas declarações lhe renderam críticas dentro de seu próprio partido, por considerar que "enfraquecem" um governo que não tem maioria absoluta no Parlamento.

O novo governo terá como objetivo relançar o segundo mandato de Macron até 2027, após várias crises como as vinculadas às reformas da previdência e migratória ou aos recentes protestos agrários, e frear uma extrema direita forte nas pesquisas.

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