Em Moscou, Bolsonaro visita túmulo de soldado comunista
Presidente chegou à Rússia na manhã da terça-feira (15)
O Presidente Jair Bolsonaro chegou na terça-feira (15), em Moscou, na Rússia, onde cumpre agenda, que começará a partir desta quarta-feira (16). O principal compromisso será um almoço com o presidente russo Vladimir Putin, no Kremlin. Mas antes, ambos visitarão um monumento criado pela antiga União Soviética e cultuado até hoje pelos russos.
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Inaugurado pelo governo soviético em 1967, o "Túmulo do Soldado Desconhecido" de Moscou é uma homenagem aos soldados soviéticos que morreram na Segunda Guerra Mundial, contendo as cinzas de vários soldados que estavam enterrados em uma vala comum, sem identificação. Ao final da guerra, milhões de militares soviéticos jamais retornaram às suas casas, dados como mortos ou desaparecidos. O monumento foi também é palco de celebrações da vitória contra os nazistas.
O túmulo fica no Jardim de Alexandre, no complexo do Kremlin, casa do governo russo.
Na terça-feira (15), foi a vez do Primeiro-Minstro da Alemanha, Olaf Scholz, visitar o monumento e participar da solenidade de homenagem aos mortos na Segunda Guerra Mundial.
Outros monumentos possuem o mesmo nome ao redor do mundo, mas com a mesma característica, de homenagear soldados que morreram em guerra, sem poderem ser identificados. A tradição foi criada pelo Reino Unido, em 1920, ao enterrar um militar britânico não identificado na Abadia de Westminster, em Londres.
A visita de Bolsonaro ao monumento de memória soviética está marcada para às 9h, horário local (13h de Brasília). Em seguida, segue para o almoço no Kremlin, principal compromisso da viagem do presidente brasileiro à Rússia.
O encontro entre Bolsonaro e Putin não contará com outros membros da delegação brasileira, apenas com o presidente e o intérprete. Acompanham o presidente na viagem os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Defesa), Luiz Carlos Ramos (Secretaria-geral da Presidência) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), além do ministro das Relações Exteriores, Carlos França.