Em português, familiar de refém bebê pede ajuda após Hamas anunciar morte em bombardeio
Jimmy Miller, um primo, relatou que a criança ainda nem comia sólidos quando foi sequestrada, e que agora o Hamas afirma não saber o paradeiro deles
Mesmo após o Hamas afirmar nesta quarta-feira (29) que Kfir Bibas, um bebê de dez meses que é o refém mais novo em poder do grupo terrorista, morreu em um bombardeio de Israel, um familiar segue em campanha pelo resgate da família. Jimmy Miller é primo de Shiri Bibas, mãe do bebê, e diz que o grupo terrorista não sabe o paradeiro deles.
A informação de que o bebê e a mãe morreram não pode ser verificada de forma independente. O governo israelense afirma que vai checar a acusação dos terroristas, mas, em um comunicado, afirmou que a segurança de todos os reféns "é de responsabilidade do Hamas".
— A IDF nos atualizou sobre esta informação. O Hamas os sequestrou vivos. O Hamas é o único responsável pelo seu bem-estar. O Hamas deve devolvê-los vivos. Não estamos interessados em saber se eles os transferiram para outra pessoa ou para algum outro grupo. O Hamas é o único responsável por devolvê-los vivos, saudáveis e intactos… Não se engane — afirmou Jimmy Miller ao Canal 12.
Miller afirmou ainda que a família “está aguardando um anúncio oficial” das FDI sobre se “é verdade ou não, ou outro tipo de peça que o Hamas está nos pregando”.
Leia também
• Israel e Hamas estendem trégua em Gaza por mais um dia
• Dirigente do Hamas propõe trocar soldados israelenses reféns para todos os presos palestinos
• Hamas diz que refém argentino de 10 meses morreu em bombardeio israelense
Ele disse também que a família viu o vídeo de Shiri e dos seus dois filhos a serem raptados vivos do Kibutz Nir Oz, e que “não temos a menor dúvida de que chegaram vivos a Gaza. E queremos vê-los de volta aqui vivos, quanto mais cedo melhor.”
Miller também contou que o pai Yarden foi raptado separadamente para Gaza, levado numa moto e visto em vídeo sendo espancado na cabeça com martelos no caminho. “Não temos a certeza de que tenham chegado a Gaza juntos; pensamos que (os terroristas) os separaram”, finalizou.
Veja também
ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
