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Em reunião virtual com Fernández, Biden diz querer 'relação sólida' com América Latina

Fernández felicitou Biden pela eleição e disse que seu triunfo foi "uma grande oportunidade de gerar o melhor vínculo para que os EUA se reencontrem com a América Latina"

Presidente da Argentina, Alberto FernándezPresidente da Argentina, Alberto Fernández - Foto: AFP Photo/Argentina's Presidency/Esteban Coll

No mesmo dia em que manteve seu primeiro diálogo com Jair Bolsonaro, o mandatário argentino, Alberto Fernández, conversou também com o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. A conversa, por videoconferência, durou 35 minutos. Fernández estava na Casa Rosada, acompanhado de seu chefe de gabinete, Santiago Cafiero, e do chanceler, Felipe Solá.



Fernández felicitou Biden pela eleição e disse que seu triunfo foi "uma grande oportunidade de gerar o melhor vínculo para que os EUA se reencontrem com a América Latina". Segundo a Casa Rosada, Biden afirmou que "o continente tem um grande potencial, com uma democracia sólida" e que sua administração terá "uma ampla agenda para trabalhar desde o Canadá até a Argentina". Disse ainda que sua intenção é ter "uma relação sólida com o continente".

Fernández afirmou que estão sendo "anos difíceis para a América Latina". Acrescentou que gostaria "que as coisas mudassem" e que vê no democrata "uma alternativa". Manifestou, ainda, que deseja uma "relação sólida e madura, defendendo a segurança e as democracias no continente". Biden, por sua vez, disse estar interessado na luta contra a mudança climática e contra a pobreza e preocupado com os refugiados. Ambos compartilharam sua admiração pelo papa Francisco, e Biden afirmou que o pontífice foi "um grande apoio quando ocorreu uma tragédia em sua família".

Biden também se mostrou, segundo a Casa Rosada, preocupado com a situação econômica da América Latina e disse que estaria disposto a "ajudar o continente em sua recuperação econômica". Para a Argentina, esse tema é central, uma vez que o país está negociando sua dívida de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 235 bilhões) com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
O presidente eleito americano elogiou a Argentina: "Vocês têm um país com uma grande quantidade de recursos humanos e naturais". 

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