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Embaixada sueca no Iraque é incendiada após manifestação

O governo iraquiano condenou o incidente, segundo o Ministério das Relações Exteriores

Bandeira do IraqueBandeira do Iraque - Foto: Pixabay

A embaixada da Suécia em Bagdá foi incendiada na madrugada desta quinta-feira (20, noite de quarta-feira em Brasília) durante uma manifestação organizada por seguidores de um líder religioso iraquiano, horas antes da queima pública de um Corão no país escandinavo, conforme constatado por uma equipe da AFP.

Dezenas de manifestantes permaneciam ao redor da embaixada, de onde uma coluna de fumaça emergia, enquanto policiais antidistúrbios se posicionavam em grande número na área, relatou o correspondente da AFP.

O governo iraquiano condenou o incidente, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

Não foi possível saber imediatamente se a missão diplomática estava vazia no momento do ataque e se seu pessoal havia sido evacuado.

O incidente ocorreu após a polícia sueca autorizar uma manifestação nesta quinta-feira em frente à embaixada do Iraque em Estocolmo, cujo organizador planejava queimar um Corão e uma bandeira iraquiana.

A manifestação em Bagdá foi organizada por seguidores do influente líder religioso Moqtada Sadr.

"Não esperamos até de manhã, entramos de madrugada e incendiamos a embaixada da Suécia", disse um jovem manifestante em Bagdá à AFP, enquanto cantava o nome do líder xiita.

A mídia sueca informou que a queima pública do Corão e da bandeira foi organizada por Salwan Momika, um refugiado iraquiano que reside no país nórdico.

Salwan já havia queimado algumas páginas de um exemplar do Corão em frente à maior mesquita de Estocolmo em 28 de junho, durante o Festival do Sacrifício muçulmano, o que levou os seguidores de Moqtada a atacarem a embaixada sueca em Bagdá.

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