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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Emmanuel Macron visita Israel para expressar solidariedade

"Penso que é nosso dever combater estes grupos terroristas, sem confusão, e diria que sem ampliar o conflito", declarou Macron

Presidente francês Emmanuel Macron visita o primeiro-ministro israelense Benjamin NetanyahuPresidente francês Emmanuel Macron visita o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu - Foto: Christophe Ena / POOL / AFP

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu, nesta terça-feira (24), que o conflito entre Israel e o movimento terrorista Hamas não seja ampliado e considerou que a libertação dos reféns em Gaza deve ser o "primeiro objetivo", durante um encontro com o homólogo de Israel, Isaac Herzog, em Jerusalém.

"Penso que é nosso dever combater estes grupos terroristas, sem confusão, e diria que sem ampliar o conflito", declarou Macron.

O presidente acrescentou em seu encontro com o presidente israelense Herzog que "o primeiro objetivo que deveríamos ter hoje é a libertação de todos os reféns" sequestrados pelo Hamas - mais de 200, segundo as autoridades israelenses.

"Quero que tenham a certeza de que não estão sozinhos nesta guerra contra o terrorismo", disse Macron, antes de enfatizar a "necessidade" de visar de maneira precisa "estes grupos terroristas".

"Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazer a paz, a segurança e a estabilidade ao seu país e para toda a região", acrescentou o presidente francês.

Macron viajou a Israel nesta terça-feira para expressar solidariedade com Israel após o ataque surpresa de 7 de outubro do movimento islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, que deixou mais de 1.400 mortos no território israelense.

Em represália, o Exército de Israel bombardeia a Faixa de Gaza diariamente e, segundo o Hamas, mais de 5.000 palestinos morreram até o momento no território.

Macron também pretende se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e visitar a Cisjordânia para um encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, informou o gabinete deste último.

O encontro em Ramallah com Abbas não foi confirmado até o momento pela presidência francesa.

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