Incêndio

Empreendimento atingido por incêndio na Zona Oeste do Recife não tem risco de desabamento

Segundo a construtora Carrilho, o prédio em construção segue com a previsão de entrega mantida para janeiro de 2026

Edifício em construção Botanik Torre Flora, no bairro da Torre, após o incêndioEdifício em construção Botanik Torre Flora, no bairro da Torre, após o incêndio - Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

A construtora Carrilho, responsável pelo edifício em construção Botanik Torre Flora, no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, atingido por um forte incêndio na noite de quinta-feira (28), buscou, no dia seguinte ao ocorrido, tranquilizar moradores do entorno e também os seus clientes, em especial aqueles que já compraram imóveis do empreendimento, quanto a volta da situação à normalidade e afirmou que a obra não tem risco de desabamento.

O incêndio chamou a atenção da população e ainda não teve a possível causa informada pelos responsáveis pela análise. Ninguém ficou ferido por conta dele.

Em nota divulgada na sexta-feira (29), a construtora destacou que uma de suas equipes técnicas, conjuntamente com especialistas em obras e segurança na construção civil - a cargo das empresas Tecomat e  Engest -, além da Defesa Civil do Recife, realizaram uma vistoria no empreendimento e “patentearam a integridade da obra e a não existência de risco de desabamento ou alguma complicação na estrutura”.

Segundo a empresa, o prédio em construção segue com a previsão de entrega mantida para janeiro de 2026. 

Medidas
“A empresa informa ainda que honrará com os prazos contratuais de entrega da obra e reforça o seu compromisso com a excelência dos seus serviços”, salientou a Carrilho.

Além disso, a construtora pontuou que, por recomendação dos órgãos responsáveis, está retirando as bandejas de proteção dos andares superiores para que a normalidade do entorno seja estabelecida.

“Registra, por oportuno, haver preservado o estado de coisas visando propiciar vistoria pelo Instituto de Criminalística (IC), com a brevidade que o caso reclama, de modo a que restem identificadas as causas do incêndio”, acrescentou a construtora. A Carrilho também reforçou que está mantendo contato direto com os seus clientes para sanar dúvidas sobre o incidente.

Vistoria técnica
Como explicado na nota, uma comitiva com membros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e engenheiros da Carrilho realizou uma vistoria técnica no prédio na manhã de sexta-feira. O trabalho dos órgãos responsáveis começou por volta das 8h e analisou as questões relativas a possíveis riscos que tenham surgido por causa do forte incêndio.

“A gente está verificando a parte estrutural com o pessoal da empresa responsável pela construção do prédio. Depois da avaliação, vamos sentar com todos os responsáveis para dar seu olhar clínico para tentar restabelecer a normalidade o mais rápido possível”, disse o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar.

No final da tarde de sexta, a Carrilho emitiu uma nota afirmando que em menos de 24 horas após o incidente, todo o entorno do empreendimento tinha sido liberado pela Defesa Civil. “A construtora atendeu a todas as orientações das autoridades competentes visando restabelecer a normalidade no entorno do edifício”, reiterou.

Energia elétrica
No final da manhã da sexta-feira também, a Neoenergia Pernambuco restabeleceu o fornecimento de energia elétrica no entorno do prédio atingido pelo incêndio. Apenas o empreendimento Botanik Torre Flora permaneceu com a rede desligada.

"A Neoenergia Pernambuco informa que, após liberação do Corpo de Bombeiros, promoveu a normalização do fornecimento de energia elétrica nas imediações do edifício em construção que sofreu um incêndio, na quinta-feira à noite, no bairro da Torre, no Recife. Apenas o próprio prédio onde ocorreu o acidente permanece desligado", disse a empresa em nota.

O fornecimento de energia foi suspenso logo após o início do incêndio pela própria distribuidora para evitar que os destroços que caíram do prédio e as faíscas geradas pelo fogo não causassem maiores prejuízos à rede elétrica e aos moradores das proximidades.

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