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Enem tem último dia de inscrição nesta quarta

Todos os interessados devem realizar a inscrição, independentemente de terem adquirido a isenção da taxa de inscrição

Segundo o Inep, as redações do Enem podem passar por até quatro correçõesSegundo o Inep, as redações do Enem podem passar por até quatro correções - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As inscrições para o Enem 2021 terminam nesta quarta-feira (14), às 23h59. A prova está marcada para os dias 21 e 28 de novembro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e pode ser pago até o dia 19 de julho. No momento da inscrição, que deve ser feita pela página do participante, o candidato deve escolher se quer fazer a prova impressa ou digital.

Todos os interessados devem realizar a inscrição, independentemente de terem adquirido a isenção da taxa de inscrição.

Nesta edição, o Inep disponibilizou mais de 101 mil inscrições para a modalidade digital do exame, que é exclusiva para quem já concluiu o ensino médio, ou está concluindo em 2021. A novidade para a edição deste ano é que as provas impressa e digital serão feitas na mesma data, nos dias 21 e 28 de novembro. No Enem 2020, a aplicação ocorreu em finais de semana diferentes.

Como acontecerão na mesma data, as provas dos dois formatos terão as mesmas questões e proposta de redação. Essa é a segunda edição do exame a ser realizada durante a pandemia. Apesar dos problemas ocorridos na última aplicação, o edital não trouxe nenhuma alteração nas regras para dar mais segurança aos candidatos.

O Enem 2020 realizado em janeiro deste ano teve a maior abstenção da história. Mais da metade dos cerca de 5,7 milhões de inscritos (55,3%) não compareceu ao exame.

Candidatos faltaram por estarem doentes ou com suspeita de infecção, desistiram do exame por não se sentirem preparados, já que as aulas presenciais foram suspensas e eles tiveram dificuldade de acompanhar as atividades remotas, e houve ainda o caso de estudantes barrados de fazer a prova por terem encontrado salas superlotadas, e muitos estudantes

A única mudança no edital relacionada à pandemia se refere ao uso obrigatório de máscara pelos participantes e aplicadores. Não há informação sobre o número de participantes por sala ou a possibilidade de adiamento em locais onde os casos de infecção possam estar em alta.

A equipe do ministro da Educação, Milton Ribeiro, planejava adiar esta edição do exame para janeiro de 2022 por causa da pandemia e por questões orçamentárias, mas voltou atrás diante da repercussão negativa.

Depois da incerteza em relação à realização da prova, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a se mobilizar para criar uma espécie de "tribunal ideológico" para avaliar quais questões poderão ser usadas no Enem. O documento prevê veto a "questões subjetivas" e atenção a "valores morais".

Na Comissão de Educação da Câmara, em 7 de junho, Ribeiro disse que sua gestão não atuou para criar uma nova comissão de análise ideológica das questões do Enem e que se tratava de "fake news" a informação revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.

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