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Equador: o que se sabe até agora da investigação sobre o assassinato de Fernando Villavicencio

Mais quatro suspeitos teriam sido presos nos arredores de Quito, dizem jornais locais

Cartazes de campanha em QuitoCartazes de campanha em Quito - Foto: AFP

Ao todo 10 pessoas teriam sido presas pela Justiça equatoriana por estarem supostamente relacionadas ao assassinato em Quito do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Além dos seis colombianos detidos na quinta-feira (9), durante a tarde se formalizou a prisão de mais quatro pessoas, segundo os jornais locais. A polícia ainda não confirmou as novas detenções. O FBI chegou nesta sexta-feira ao país para ajudar no caso.

Os novos suspeitos teriam sido presos em Sangolquí, nos arredores de Quito. Uma das provas seria um celular que estava em poder de um dos suspeitos.

Quem são os colombianos?
Os seis colombianos, supostamente ligados a um grupo de crime organizado ainda não identificado, foram presos há um mês por outros crimes. No processo judicial que se seguiu, o tribunal não lhes impôs prisão preventiva, mas exigiu que comparecessem periodicamente à Justiça.

Eles não compareceram a uma audiência obrigatória marcada para 2 de agosto, e na quarta-feira, apenas duas horas antes do assassinato de Villavicencio, os tribunais emitiram mandados de prisão contra eles. Foragidos por esse outro caso, a polícia os prendeu depois de realizar várias incursões no sul de Quito.

FBI
O presidente Guillermo Lasso pediu a ajuda da polícia federal americana, o FBI, para ajudar na investigação. A delegação chegou nesta sexta-feira ao país.

"Solicitei apoio ao FBI para a investigação do assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio Valencia. A Agência Federal de Investigação e Inteligência dos EUA aceitou nossa solicitação e nas próximas horas uma delegação chegará ao país", publicou o líder nas redes sociais na tarde de quinta.

Falha na segurança
Familiares da vítima têm levantado suspeitas sobre supostas falhas na segurança no dia do crime. Há também a desconfiança de que houve queima de arquivo na morte de um dos suspeitos pelo crime.

Em uma coletiva a jornalistas, o advogado da família, Luis Fernández, pôs em xeque a segurança de Villavicencio durante o ato de campanha, sugerindo que o crime foi premeditado.

"Não houve inteligência, não foi feita uma varredura anterior do local" disse Fernández. "Não houve sequer um cordão policial fazendo a guarda. Nos deixam com muitas dúvidas de que esse assassinato de Fernando Villavicencio tenha sido um crime de Estado."

Los Lobos
Logo após o assassinato, membros da facção criminosa Los Lobos, a segunda maior do país, assumiram a responsabilidade pelo assassinato de Villavicencio. Horas depois, em um vídeo publicado nas redes sociais, eles negaram qualquer relação com o crime. Agora, a tatuagem do homem que foi morto na troca de tiros com a polícia, na noite do crime, é uma das pistas da polícia para chegar à facção criminosa.

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