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Ernesto se torna furacão após deixar chuvas fortes em Porto Rico

Em algumas áreas do leste de Porto Rico, a tempestade deixou até 243 mm de chuva nas últimas 24 horas

A tempestade Ernesto se tornou, nesta quarta-feira (14), um furacão, após causar chuvas torrenciais e deixar mais de 600 mil clientes sem eletricidade em Porto RicoA tempestade Ernesto se tornou, nesta quarta-feira (14), um furacão, após causar chuvas torrenciais e deixar mais de 600 mil clientes sem eletricidade em Porto Rico - Foto: Imagem da NASA por Jeff Schmaltz

A tempestade Ernesto se tornou, nesta quarta-feira (14), um furacão, após causar chuvas torrenciais e deixar mais de 600 mil clientes sem eletricidade em Porto Rico.

A tempestade, que passou para o nordeste da ilha caribenha, é agora um furacão de categoria 1 - em uma escala que vai até 5 - com ventos máximos sustentados de 120 km/h, indicou o Centro de Furacões dos EUA (NHC) em seu último boletim.

Segundo as previsões, Ernesto pode atingir pelo menos a categoria 3 nos próximos dois dias, em sua passagem pelo Atlântico até o norte.

Na sexta ou no sábado se aproximará do pequeno território britânico das Bermudas, acrescentou o NHC.

Em algumas áreas do leste de Porto Rico, a tempestade deixou até 243 mm de chuva nas últimas 24 horas, segundo o Serviço Meteorológico dos Estados Unidos.

O rio Canóvanas, no nordeste da ilha, transbordou devido às fortes chuvas, segundo a Telemundo, que informou sobre o risco de mais inundações.

Cerca de 638 mil clientes ficaram sem energia elétrica em Porto Rico, informou a Luma Energy, empresa privada que gere a distribuição e transmissão de energia na ilha.

A rede elétrica de Porto Rico tem sofrido apagões frequentes desde que o furacão Maria, de categoria 4, a destruiu em 2017.

Embora o centro da tempestade se mova para o norte, as Ilhas Virgens e Porto Rico permanecem sob alerta de tempestade tropical e apresentam riscos de inundações repentinas e de deslizamentos de terra.

De acordo com o Escritório de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a temporada de furacões deste ano no Atlântico – que vai de junho a novembro – será agitada, à medida que as altas temperaturas dos oceanos aumentam a intensidade dessas tempestades.

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