Escola de Araripina, no Sertão, é objeto de estudo de pesquisadores da Universidade de Stanford
Pesquisadores da instituição norte-americana visitaram a Escola Técnica Estadual (ETE) Pedro Muniz Falcão para compreender o modelo de ensino técnico e profissional ofertado
A Escola Técnica Estadual (ETE) Pedro Muniz Falcão, no município de Araripina, no Sertão de Pernambuco, recebeu a visita, é objeto de estudo da Universidade de Stanford, que fica localizada na Califórnia, nos Estados Unidos.
Pesquisadores da instituição norte-americana visitaram a unidade de ensino pernambucana nessa segunda-feira (16), com o intuito de compreender e compartilhar mundo afora o modelo de ensino técnico e profissional ofertado.
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A ETE Pedro Muniz Falcão é referência na oferta de cursos de Administração, além da área de Sistemas de Energia Renovável, pioneira no Estado.
Durante a visita, o professor Eric Bettinger e a mestre Maria Thereza Rios, que é brasileira e cursou o mestrado nos EUA, conheceram as dependências da unidade escolar pernambucana e conversaram com professores e estudantes para entender as metodologias de ensino integral da escola, e como se dão as parcerias com o setor produtivo da região.
De acordo com o gestor da unidade, Ricardo Marques Jacó, a repercussão sobre a excelência dos projetos de ensino em parceria com empresas privadas do setor energético foi o que chamou a atenção dos pesquisadores.
“Para a gente é uma grande honra e um privilégio receber essa visita. Trata-se de uma universidade de prestígio mundial, respeitada globalmente. O currículo que foi desenvolvido aqui durante alguns anos, hoje se torna referência internacional”, disse.
Para Maria Thereza, a ETE conseguiu desenvolver oportunidades inovadoras.
“Existem desafios na educação profissional, não restritos ao Brasil. Então, a ideia aqui é que a gente conheça esse modelo para inspirar ao redor do mundo as melhores práticas de educação profissional. O Brasil carece de parcerias mais sustentáveis com o setor produtivo que de fato aliem a teoria com a prática e a gente vê isso acontecendo aqui no ambiente da escola”, colocou.