Escola Indígena de Pernambuco recebe prêmio do Banco Central
Programa foi adotado nas turmas de 1º ao 9º ano nas unidades de ensino estadual
Localizada no município de Itacuruba, no sertão pernambucano, a Escola Estadual Indígena Josefa Alice da Conceição foi premiada pelo Banco Central do Brasil por seu desempenho no programa de educação financeira Aprender Valor durante o ciclo de 2022.
A iniciativa, que estimula o desenvolvimento de competências e habilidades de educação financeira e educação para o consumo, foi desenvolvida em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).
Leia também
• Associação Comercial de Pernambuco e ADVB promovem debate sobre Escola de Sargentos
• "Escrever é necessidade de resistência", diz autora indígena
• Secretários de Educação pedem aplicação do novo ensino médio em 2025
Na unidade de ensino estadual, o programa foi adotado nas turmas de 1º ao 9º ano, promovendo a execução de projetos escolares que articulam habilidades relacionadas ao planejamento do uso dos recursos, à poupança ativa e ao uso responsável do crédito.
Realizada nesta quarta-feira (23), a premiação aconteceu na sede do Banco Central em Brasília e contou com a presença da Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação, Tárcia Silva, além de uma equipe técnica da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE).
“Para nós, é uma grande alegria receber esse reconhecimento. Significa que estamos no caminho certo, que estamos fazendo e buscando sempre o melhor para as nossas crianças, porque o futuro é delas e o futuro da nossa ancestralidade está na mão dos nossos curumins”, celebrou Lucélia Leal, coordenadora geral da unidade de ensino.
Além das atividades para as turmas do ensino fundamental, o programa oferece avaliações para os estudantes e formação para a equipe gestora e corpo docente.
“No Aprender Valor, a gente ensina às nossas crianças que é importante planejar. Quando a gente aprende a fazer isso, poupamos a natureza, o meio ambiente. Cuidamos do que é sagrado, da vida”, pontuou a indígena Pankará que coordena a escola.
Veja também
ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
