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Espanha elimina IVA sobre alimentos essenciais na tentativa de conter aumento

Além disso, esse imposto será reduzido "de 10% para 5% para azeite e massas"

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, discursa em uma coletiva de imprensa de fim de ano após uma reunião de gabinete, no Palácio La Moncloa, em Madri, em 27 de dezembro de 2022O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, discursa em uma coletiva de imprensa de fim de ano após uma reunião de gabinete, no Palácio La Moncloa, em Madri, em 27 de dezembro de 2022 - Foto: Pierre-Philippe Marcou / AFP

O governo espanhol anunciou nesta terça-feira (27) um novo pacote de ajuda para aliviar o aumento do custo de vida, principalmente alimentar, que inclui a abolição do IVA sobre alimentos básicos e uma ajuda de 200 euros às famílias de baixa renda.

Em sua conferência de imprensa de fim do ano, o presidente do governo de esquerda, o socialista Pedro Sánchez, anunciou que será reduzido "durante 6 meses o IVA de 4% para 0% para todos os alimentos de primeira necessidade", como pão, leite, queijo, frutas, legumes e cereais.

Além disso, esse imposto será reduzido "de 10% para 5% para azeite e massas".

Sánchez anunciou ainda "uma ajuda de 200 euros" para "famílias com rendas iguais ou inferiores a 27 mil euros", que totaliza cerca de 4,2 milhões, para "compensar o aumento dos preços dos alimentos".

O líder socialista estimou em 10 bilhões de euros o custo deste novo pacote de ajudas "para responder às consequências econômicas e sociais" da invasão russa da Ucrânia.

O desconto de 20 centavos de euro por litro de combustível - aprovado para todos os consumidores nos pacotes anteriores - se limita agora aos "setores mais afetados", como transportadores, agricultores, companhias de navegação e pescadores, listou Sánchez.

Outras medidas anunciadas nesta terça-feira pelo governo foram o prolongamento por seis meses da redução dos impostos sobre a eletricidade e o gás, cujo IVA foi reduzido em outubro para 5%, e a proibição, até o final de 2023, do corte de fornecimentos essenciais às famílias mais vulneráveis.

O governo prorrogou ainda até ao final do próximo ano a proibição de aumentos superiores a 2% no aluguel residencial.

Da mesma forma, estendem-se, durante o primeiro semestre, o desconto de 50% no preço do transporte público urbano e, ao longo do ano, a gratuidade dos passaportes de trens suburbanos e de média distância.

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