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Transporte

Após passar por reparos, estações de BRT do Corredor Norte/Sul voltam a funcionar

Reparos de urgência haviam sido realizados nos equipamentos localizados no Recife

Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A operação em quatro estações de BRT do Corredor Norte/Sul foi retomada na manhã desta segunda-feira (14). Após recuperação emergencial, voltaram a funcionar as estações IEP, Treze de Maio, Riachuelo e Nossa Senhora do Carmo, todas localizadas na região central do Recife. 

Por enquanto, apenas a linha 1900 - TI PE 15 (PCR) (Parador) voltou a operar nas estações reabertas. Neste primeiro dia de retorno, a movimentação foi pequena. Em visita aos equipamentos, a reportagem da Folha de Pernambuco encontrou poucos passageiros utilizando o serviço.

“Sem o BRT eu só tinha um opção de ônibus para ir ao trabalho. Agora, fica mais fácil para me locomover. Hoje notei que está muito tranquilo, mas o que me incomoda ainda é a superlotação dos veículos e a falta de segurança”, apontou Thalita Silva, operadora de caixa, de 26 anos. 

Reparos de urgência foram realizados nas estações. Serviços como troca de fiação, portas, catracas, forro e estrutura possibilitaram a retomada dos locais, que sofreram com atos de vandalismo e roubos, especialmente durante o período em que estiveram fechados em função da pandemia do novo coronavírus. 

As demais estações que integram o Corredor Norte/Sul também passarão por reformas, mas a retomada será gradual, sem previsão de datas. Também foram revitalizadas e já estão funcionando as estações Guararapes, Benfica e Abolição, no Corredor Leste/Oeste. Os reparos emergenciais estão orçados em R$ 1.225.996,66.

Segundo o coordenador de engenharia e manutenção do Grande Recife, Paulo Beltrão, as 25 estações que compõem o sistema de BRTs, além de 13 terminais, passarão por um processo de requalificação completo. Pisos e cobertas devem ser trocados, dando mais conforto aos usuários. O contrato com a empresa licitada foi assinado nesta segunda-feira (14) e a previsão de duração das obras é de seis meses. O custo total é de R$ 7.586.227,73.

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