Logo Folha de Pernambuco

Guerra na Ucrânia

Estado ucraniano assume o controle de várias empresas "de importância estratégica"

A informação foi confirmada pelo secretário do Conselho de Segurança ucraniano em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (7)

Oleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança ucraniano, fala em coletiva de imprensaOleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança ucraniano, fala em coletiva de imprensa - Foto: Sergei Supinsky / AFP

O Estado ucraniano assumirá o controle de várias empresas de "importância estratégica" para ajudar o esforço bélico, entre elas a produtora de petróleo Ukrnafta e a fabricante de aviões Motor Sich, anunciou o governo nesta segunda-feira (7).

"Foi tomada a decisão de expropriar os ativos de empresas de importância estratégica e torná-las propriedade do Estado", disse o secretário do Conselho de Segurança ucraniano, Oleksiy Danilov, em coletiva de imprensa.

"Depois que a lei marcial for suspensa, esses ativos podem ser devolvidos aos seus donos ou terão seu valor reembolsado", acrescentou.

O governo também assumiu o controle da Zaporozhtransformator, empresa especializada na produção de reatores, da fabricante de caminhões AvtoKraz e da empresa de refino de petróleo Ukrtatnafta.

"Os ativos dessas cinco empresas serão administrados pelo Ministério da Defesa para garantir as necessidades urgentes das Forças Armadas. São elas o fornecimento de combustível e lubrificantes, o reparo de equipamentos militares e armas", disse o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.

O primeiro-ministro Denis Chmygal destacou que essas empresas fabricam "produtos essenciais para as necessidades de defesa e para as Forças Armadas e o setor de energia".

"Essas empresas devem funcionar 24 horas, nos sete dias da semana, para as necessidades de defesa do Estado", afirmou.

Desde o início da invasão russa, a Ucrânia tem sido altamente dependente do fornecimento de armas ocidentais e do apoio financeiro dos EUA e da UE.

Veja também

EUA diz estar comprometido com uma "solução diplomática" no Líbano
EUA

EUA diz estar comprometido com uma "solução diplomática" no Líbano

Papa visitará ilha francesa de Córsega após recusar convite para reabertura de Notre Dame
CLERO

Papa visitará ilha francesa de Córsega após recusar convite para reabertura de Notre Dame

Newsletter