Submarino

'Estamos em oração', diz brasileiro que viajou ao espaço com magnata tripulante de submarino

Victor Hespanha venceu sorteio e foi em viagem da Blue Origin, de Jeff Bezos, no ano passado

Brasileiro Victor Hespanha voou ao espaço junto de britânico desaparecido em submarino Brasileiro Victor Hespanha voou ao espaço junto de britânico desaparecido em submarino  - Foto: Reprodução

O engenheiro brasileiro Victor Hespanha fez uma publicação nas redes sociais lamentando o caso do britânico Hamish Harding, um tripulantes do submarino desaparecido desde domingo ao partir em uma expedição aos destroços do Titanic. Harding e Hespanha foram passageiros de um mesmo voo ao espaço realizado pela Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos, no ano passado.

"Amigos, muitos tem me perguntado sobre o Hamish... Estamos em oração, crendo no poder de Deus sobre o resgate!", escreveu o brasileiro, que viajou ao espaço após vencer um sorteio da Crypto Space Agency (CSA) ao comprar uma NFT por R$ 4 mil.

"Temos um carinho enorme não só por ele, mas também por sua família. São muito queridos! Vamos aguardar mais informações, por respeito a eles! Esperamos que sejam boas notícias. Nos ajudem em oração!", acrescentou Hespanha na postagem feita no Instagram.

Hespanha e Harding viajaram como turistas espaciais juntos a outros quatro passageiros em meados de junho de 2022. A viagem durou cerca de dez minutos. Uma publicação nas redes do brasileiro mostra parte da experiência. Veja abaixo:

Entenda o caso
Criada em 2009, a empresa OceanGate oferece um passeio ao ponto do naufrágio, que leva oito dias e custa cerca de US$ 250 mil, o equivalente a R$ 1,19 milhão. O pacote também pode incluir um mergulho de oito horas até os destroços da embarcação inglesa. O submarino iniciou sua viagem na madrugada de domingo e perdeu sinal com a equipe na superfície.

O Titanic, operado pela White Star Line, afundou em sua viagem inaugural pelo Oceano Atlântico em 1912, após colidir com um iceberg. Mais de 1.500 pessoas morreram. O famoso naufrágio fica a 3.800 m no fundo do Atlântico. Os restos do maior navio da sua época ficam a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

OceanGate Expeditions, uma empresa privada que implanta submersíveis para expedições em alto mar, publicou recentemente nas redes sociais que uma de suas expedições estava "em andamento".

O submersível pode acomodar cinco pessoas, diz a empresa, que geralmente inclui um piloto, três convidados pagantes e um especialista. Até o momento não foi revelado quantas pessoas estão a bordo da embarcação.

A empresa que opera o submersível desaparecido diz que está “explorando e mobilizando todas as opções” para trazer a tripulação de volta com segurança.

“Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias”, disse a OceanGate em um comunicado, que acrescenta ter recebido “extensa assistência” de “várias agências governamentais e empresas de alto mar” em seus esforços para restabelecer o contato com o submersível. “Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes”.

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