Recife

Estelionato: mulher é presa por comprar refeições e enviar comprovantes falsos de Pix

O prejuízo é de cerca de R$ 5 mil, de acordo com a Polícia Civil de Pernambuco

Delegado Eronides MenesesDelegado Eronides Meneses - Foto: Divulgação/PCPE

Uma mulher foi presa em flagrante por estelionato, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, após realizar diversos pedidos de refeições por WhatsApp e enviar comprovantes falsos de pagamento via Pix.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o golpe aplicado contra a dona de um estabelecimento de refeições acontecia desde novembro de 2021. O prejuízo é de cerca de R$ 5 mil.

Segundo o delegado Eronides Meneses, no início das vendas, a mulher suspeita - uma universitária que não teve o nome e idade divulgados -, pagava corretamente os pedidos, que eram feitos duas vezes por dia, passando a aplicar o golpe após criar uma relação de confiança com a comerciante.

"Diariamente, a universitária solicitava almoço e lanche, pegava o comprovante do Pix verdadeiro e editava só o texto, com a data e valor, e mandava pelo aplicativo de mensagem", afirmou o delegado.

Após ser lesada durante dez meses, a vendedora percebeu que o dinheiro não era depositado na conta e que havia sido vítima de um crime. Foi quando procurou a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos no último dia 16 de setembro.
 


"Ela mostrou o extrato da conta dela e que nenhum valor estava entrando, e ainda afirmou que a mulher [suspeita] tinha acabado de fazer um pedido e que o entregador ia levar a refeição", disse Eronides Meneses.

Os policiais civis decidiram, então, acompanhar o entregador até o apartamento da mulher, no bairro da Boa Vista. Após receber a refeição, a suspeita foi presa em flagrante.

"A criminosa foi autuada em flagrante por estelionato, na modalidade de fraude eletrônica. Foi apresentada na audiência de custódia e acabou sendo liberada", afirmou o delegado Eronides Meneses, informando que a criminosa alegou ter cometido o crime porque também foi vítima de um golpe similar.

"Ela ainda tem o débito a pagar, em torno de R$ 5 mil. Quem também foi vítima deve procurar uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência", alertou o delegado.

 

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