EUA abre exceções para entrada de jornalistas e estudantes do Brasil e de outros 32 países
Aos estudantes, a aprovação está condicionada àqueles cujo programa acadêmico começara a partir de 1º de agosto
Os Estados Unidos ampliaram sua lista de exceções de interesse nacional (NIE, na sigla em inglês), permitindo que novas categorias de pessoas possam entrar no país, que estabeleceu um rígido controle de entrada de estrangeiros devido à pandemia de coronavírus.
Segundo um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado nesta segunda-feira (26), as novas exceções passam a valer para viajantes que venham do Brasil, da China, do Irã, da África do Sul, do Reino Unido, da Irlanda e dos 26 países europeus da zona Schengen (de livre circulação).
No entanto, apenas jornalistas, estudantes e acadêmicos inscritos em programas de intercâmbio poderão se candidatar a uma das exceções de interesse nacional. Aos estudantes, a aprovação está condicionada àqueles cujo programa acadêmico começara a partir de 1º de agosto.
De acordo com o comunicado, o Departamento de Estado também continua a conceder NIEs para viajantes que buscam entrar nos Estados Unidos para fins relacionados a trabalhos humanitários, de saúde pública e de segurança nacional.
Leia também
• Museus nos EUA coletam objetos para contar história da pandemia no país
• EUA enviará 60 milhões de vacinas da AstraZeneca para outros países
• Casos de Covid-19 voltam a cair nos EUA com avanço da vacinação
"Esses viajantes e quaisquer outros que acreditem que sua viagem seja do interesse nacional dos Estados Unidos também devem consultar o site da embaixada ou consulado mais próximo para obter instruções", diz o documento.
O presidente Joe Biden estabeleceu, em 25 de janeiro, restrições de viagem a passageiros não americanos que chegam aos EUA vindos do Brasil e da Europa -uma medida que havia sido derrubada por Donald Trump uma semana antes-, adicionando a África do Sul à lista de limitações.
Já havia exceções para vistos diplomáticos, residentes permanentes (portadores de green card), filhos ou cônjuges de americanos ou a quem viaja por razões humanitárias, de saúde pública e segurança nacional, por exemplo. A restrição não tem data para acabar -depende de nova determinação do presidente.
Há duas semanas, o Departamento de Estado também abriu exceções para estrangeiros que estejam noivos de cidadãos americanos, tenham um possível empregador com sede no país, sejam acompanhantes de menores de idade em condições específicas ou trabalhem no setor de aeronáutica.