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EUA adota medidas para evitar calote da dívida

Tomadas "medidas extraordinárias" a partir de 21 de janeiro, um dia após a posse do presidente eleito Donald Trump

Bandeira dos Estados UnidosBandeira dos Estados Unidos - Foto: Pixabay

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos adotará medidas na próxima semana para evitar um calote da dívida pública, anunciou nesta sexta-feira (17) a secretária em fim de mandato, Janet Yellen.

Em uma carta dirigida aos principais líderes do Congresso, Yellen afirmou que o teto da dívida, atualmente um pouco acima de 36 trilhões de dólares, "não autoriza mais gastos".

Por isso, serão tomadas "medidas extraordinárias" a partir de 21 de janeiro, um dia após a posse do presidente eleito Donald Trump.

Essas medidas incluem a suspensão de pagamentos para diversos fundos, mas "os aposentados e funcionários públicos não serão afetados por essas medidas", escreveu Yellen.

Esse tipo de medida serve para evitar atrasos no pagamento das contas, o que penalizaria os fornecedores do governo e a economia como um todo.

Contudo, essas ações são temporárias e dependem de o Congresso elevar ou suspender o teto da dívida.

Caso o Congresso não chegue a um acordo, os Estados Unidos podem acabar inadimplentes em relação à sua dívida.

Elevar ou suspender o teto da dívida é uma questão recorrente nos Estados Unidos, tendo ocorrido 78 vezes desde 1960: 49 vezes sob presidentes republicanos e 29 sob democratas, de acordo com o site oficial do Departamento do Tesouro.

Segundo um relatório oficial, a dívida pública representará 118% do PIB dos Estados Unidos em 2035, em comparação com 100% em 2025.

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